11.02.2014 Views

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

AS INSPEÇÕES E MANEJO DAS COLMEIAS 189<br />

inspeções, sobre uma gaveta de baixo vazia e com quadro de aumento. Veja o<br />

subcapítulo deste Capítulo, sobre a "Retirada e reposição de tetos e gavetas".<br />

As <strong>abelhas</strong> mais agressivas<br />

Como já foi explicado, Monsenhor Huberto Bruening (1990 p.100) aconselhou<br />

a borrifar um pouco de água, para acalmar as <strong>abelhas</strong> da espécie JANDAÍRA<br />

NORDESTINA (M. subnitida) agressivas, quando são manipula<strong>das</strong> as suas<br />

colônias. "Uns salpicos de água nesse momento fazem muito bem, porque tanto<br />

acalmam as <strong>abelhas</strong> como apressam sua retirada". Durante um ataque maciço de<br />

<strong>abelhas</strong> africanas (Apis mellifera scutellata) que vieram roubar Meliponíneos<br />

recém transferidos, usei com sucesso essa tática. Contudo, com essas <strong>abelhas</strong> é<br />

necessário ter muito cuidado e estar protegido com um véu adequado, paletó ou<br />

japona, etc, contra suas ferroa<strong>das</strong>, que podem ser numerosas. Para pessoas muito<br />

sensíveis, uma ferroada já pode causar problemas sérios.<br />

Temos que respeitar o direito de nossos vizinhos, de não serem molestados por<br />

nossos animais. Devemos manter apenas Meliponíneos que não perturbem a<br />

vizinhança. A maioria <strong>das</strong> espécies de <strong>abelhas</strong> indígenas <strong>sem</strong> ferrão atende a esse<br />

requisito. Contudo, a IRAPUÁ (Trigona spinipes), a XUPÉ (T. hyalinata), a<br />

SANHARÂO (T. truculenta), as TATAÍRAS ou CAGA-FOGOS (Oxytrigona<br />

spp), às vezes a CUPIRA (Partamona cupira) e provavelmente algumas mais,<br />

principalmente na Amazônia, são demasiado agressivas para serem cria<strong>das</strong> em<br />

meliponários urbanos. Não dariam sossego ao meliponicultor, às suas <strong>abelhas</strong> e<br />

aos vizinhos.<br />

Nas inspeções, use véu de proteção e camisa de manga comprida com elástico<br />

sobre os punhos, <strong>sem</strong>pre que necessário.<br />

As <strong>abelhas</strong> agarra<strong>das</strong> aos véus e tecidos<br />

Se as <strong>abelhas</strong> morderem firmemente o véu de proteção ou as roupas do<br />

meliponicultor, permanecendo agarra<strong>das</strong> ali com suas mandíbulas, a única<br />

maneira prática de removê-las <strong>sem</strong> matá-las, é empurrar para trás a parte baixa da<br />

cabeça <strong>das</strong> <strong>abelhas</strong>. Faça isso com a unha de um de seus dedos. Assim elas se<br />

soltam do véu ou do tecido e voam. Se a abelha permanecer agarrada ao véu<br />

protetor ou às roupas do meliponicultor, ela certamente morrerá ali depois de<br />

algum tempo.<br />

As construções presas ao teto<br />

Se, durante uma inspeção, forem encontra<strong>das</strong> células de cria em cacho de<br />

<strong>abelhas</strong> MARMELADAS ou BREU e afins (Frieseomelitta spp), ou se houver<br />

favos de cria compactos <strong>sem</strong> invólucro, de MIRIM PREGUIÇA (Friesella<br />

schrottky) ou de outras espécies, firmemente fixados em baixo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!