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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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ALGUNS MÉIS, MELATOS E SAMORAS/SABURÁS (PÓLENS) TÓXICOS PARA<br />

PESSOAS<br />

apicultor. Eva Crane (1990 p.453) afirmou que nas "áreas úmi<strong>das</strong>, o polem<br />

colhido corre risco de deterioração pela contaminação por mofos". Referia-se ao<br />

polem de Apis mellifera colhido para fins de alimentação humana. Nunca, jamais,<br />

em hipótese alguma, coma polem mofado. O risco é muito grande. Casos de<br />

amendoim que se tornou tóxico, devido à aflatoxina presente no mesmo e<br />

produzida por certos mofos (fungos), são bem conhecidos nos meios técnicos e<br />

científicos. É uma <strong>das</strong> principais causas de câncer no fígado. O melhor é comer<br />

doces etc de amendoim somente de fabricantes idôneos, como a Nestle, a Gessi-<br />

Lever, a Lacta, a Kibon, a Cica, a Nabisco e outras firmas, que examinam bem os<br />

produtos que adquirem. Infelizmente, nossa fiscalização sanitária é muito<br />

deficiente, por falta de recursos.<br />

Como já foi explicado, houve também casos graves de intoxicação de pessoas<br />

que somente comeram samora (polem), em Dourados (SP) numa ocorrência e em<br />

Boa Esperança do Sul em outro episódio, nos dois casos com várias vítimas. Isso<br />

teve lugar na região de Bauru-Agudos a São Simão (SP). Em ambos os<br />

acontecimentos, os principais sintomas foram tonturas (num caso foi chamada de<br />

"embriaguez") e cegueira (não permanente, mas com sequelas). Agitação,<br />

dificuldade de falar, cor arroxeada (cianose, devido a dificuldades de respiração),<br />

foram vistos numa menina que logo morreu. Em outros casos, na mesma região,<br />

com o mesmo tipo geral de sintomas, ou <strong>sem</strong> indicação de sintomas, as<br />

intoxicações foram atribuí<strong>das</strong> ao mel. Isto tudo consta do "Relatório de Campo"<br />

de 1961, do Professor Renato Siqueira-Jaccoud.<br />

Diabetes e o consumo de mel e açúcar<br />

Na diabete do tipo mellitus, causada por uma falta ou insuficiência do<br />

hormônio insulina, a quantidade de glicose (um açúcar) no sangue pode subir a<br />

níveis perigosos. É a hiperglicemia. A insulina é o hormônio responsável pelo uso<br />

correto da glicose no organismo. Normalmente a glicose em excesso vai para o<br />

fígado (guardada como glicogênio), para os músculos e para formar tecido<br />

adiposo, tudo isso devido à ação da insulina. Em seguida, quando for necessário,<br />

essa glicose e a gordura assim armazena<strong>das</strong>, são usa<strong>das</strong> para produzir a energia<br />

que todos necessitamos para viver (glicose=glucose)<br />

Para evitar a hiperglicemia, ou seja, o excesso de glicose no sangue, o médico<br />

receita insulina ou certos medicamentos que melhoram a ação da insulina<br />

existente no organismo. Por outro lado, o médico estabelece também um regime<br />

alimentar equilibrado. Esse regime é <strong>sem</strong> açúcar e mel, mas tem uma certa<br />

quantidade de outros carboidratos mais complexos (amidos), que são absorvidos<br />

mais lentamente pelo organismo, como por exemplo o pão, o mingau de aveia, o<br />

macarrão, arroz, batata, etc. (segundo P. L. Dunn, V H. Mason, A. E. Burroughs<br />

& A. J. Hurley, <strong>sem</strong> data). Quanto à batata, não se trata do purê, pois este contém<br />

gordura (manteiga ou

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