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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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252 O NÉCTAR, A SEIVA, O MELATO, O MEL E AS SUAS COLHEITAS<br />

que está nos potes. O Eng. Agr. Jean Louis Jullien (Maria A. P. Ramos & Luis R.<br />

Toledo,1977 p.44) grande criador de JATAÍ (Tetragonisca angustula), usa<br />

equipamento <strong>sem</strong>elhante.<br />

Há um pequeno equipamento médico, portátil e relativamente barato, a meu ver<br />

a melhor alternativa que pode ser usada, para a colheita de mel de Meliponíneos.<br />

(Figura 24-A). É o mesmo sistema básico referido no parágrafo anterior. O Micro<br />

Aspirador MA-520, fabricado pela NS Indústria de Aparelhos Médicos Ltda., de<br />

São Paulo (SP) é vendido, entre outros, pela centenária Casa Fretin, Alameda dos<br />

Arapanés n°1100, CEP-04524-001 São Paulo (SP). O preço é aproximadamente o<br />

equivalente ao de 3 litros ou pouco mais, de mel da URUÇU NORDESTINA (M.<br />

scutellaris) em Recife (PE). Em resumo, é um aspirador de secreções ou de<br />

líquidos, movido a energia elétrica (110 ou 220 volts) e de uso geral. O receptor<br />

de mel tem capacidade para 1,5 litros, mas pode ser usado repetidamente. Quando<br />

terminar o uso, os tubos e o receptor devem ser bem limpos e fervidos para<br />

eliminar levedos e muitos outros microorganismos. O mel colhido deve ser<br />

pasteurizado e devidamente guardado. Veja a respeito disso o Capítulo 27 sobre<br />

"Como pasteurizar e conservar bem o mel".<br />

Um método simples, fácil e seguro é usar uma boa seringa grande de injeção,<br />

para retirar o mel dos potes. Romildo de Godoi (1989 p.34) no seu livro sobre a<br />

"Criação racional de <strong>abelhas</strong> jatai" aconselha esse método. A meu ver, deve ser<br />

usada uma seringa veterinária grande, dessas usa<strong>das</strong> pelos criadores de gado.<br />

(Figura 24-B). É um equipamento simples e forte, encontrável em qualquer cidade<br />

do interior. Há seringas grandes, com capacidade para 50 ml. Se tudo correr bem,<br />

levariam cerca de 40 minutos para colher 1 litro de mel de Meliponíneos. Devem<br />

ser lava<strong>das</strong> e fervi<strong>das</strong> ao terminar a colheita do mel, ou mesmo antes, se a agulha<br />

esbarrou num batume ou em outra estrutura que possa estar contaminada. Para<br />

uma operação melhor, convém cortar a ponta da agulha. As seringas veterinárias<br />

para injeções segui<strong>das</strong>, tipo revólver, não servem para colher mel.<br />

O sistema que preconizei em 1970 (Nogueira-Neto, 1970 pp.229-231) não se<br />

mostrou adequado à colheita de mel de Meliponíneos. Consistia em abrir a parte<br />

superior dos potes de mel e de virar a gaveta ou gavetas superiores sobre um<br />

recipiente retangular (bandeja) coberta previamente com uma tela fina. Esse<br />

sistema não serve, pois mesmo que se tome cuidado, <strong>sem</strong>pre caem no mel detritos,<br />

resíduos e pedacinhos de batume, ou estes são arrastados pelo mel que escorre.<br />

Além disso, virar de "cabeça para baixo" favos novos de cria, provavelmente<br />

causaria a morte de embriões e possivelmente a de larvas novas. Muitas <strong>abelhas</strong><br />

jovens cairiam da colmeia e poderiam se perder.<br />

O mel colhido após escorrer dos potes, como foi descrito no parágrafo anterior,<br />

pode ser contaminado também por outras impurezas que caem no mel quando se<br />

vira a colmeia de "cabeça para baixo". A MANDAÇAIA

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