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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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278 AS PROPRIEDADES ANTIBIÓTICAS DO MEL<br />

são necessárias para uma conclusão razoavelmente segura, sobre esse uso.<br />

Contudo, há muitos depoimentos populares favoráveis. Há uma outra notícia<br />

interessante. A Professora Patrícia Vit, da Universidade de Los Andes, Venezuela,<br />

está investigando a ação dos méis de Meliponíncos sobre as cataratas dós olhos<br />

(informação pessoal da Dra. Marilda Cortopassi-Laurino).<br />

I - No Capítulo 18 sobre "Alguns méis, melatos e samoras/saburás (pólens)<br />

tóxicos para pessoas" há também, entre outros, um subcapítulo muito importante<br />

sobre "O botulismo infantil e o mel". Está ali explicado porque nunca, jamais, se<br />

deve dar mel à crianças menores de 1 ano de idade. Já foi observado nos USA, na<br />

Inglaterra, França, Argentina, Japão, Austrália e outros países, que às vezes o mel<br />

carrega esporos de botulismo. Nas crianças muito jovens, a flora intestinal normal<br />

ainda não está bem formada, o que permite o desenvolvimento, no intestino, da<br />

bactéria que produz a toxina botulínica. Isso está muito bem comprovado. Veja<br />

mais informações, repito, no Capítulo 18, subcapítulo "O botulismo infantil e o<br />

mel".<br />

J - Obviamente, as pessoas diabéticas não devem ingerir mel ou qualquer outro<br />

alimento que contenha açúcares, a não ser dentro de rigorosas prescrições e<br />

limitações da<strong>das</strong> por um médico especialista em diabetes.<br />

K - De um modo geral, os méis da Apis mellifera e de muitos Meliponíncos<br />

constituem alimentos excelentes. Podem ser também, em certos casos, remédios<br />

caseiros auxiliares e úteis. Contudo, como todos os alimentos e medicamentos,<br />

mesmo sendo caseiros devem ser usados com os devidos cuidados, <strong>sem</strong> excessos e<br />

<strong>sem</strong> imprudências. Leia com especial atenção os Capítulos 25, 26, 27 e 28 deste<br />

livro, ou seja, os dois capítulos anteriores, este e o capítulo seguinte.<br />

Para finalizar, devo dizer que a menção mais antiga às propriedades medicinais<br />

do mel dos Meliponíneos foi feita por Frei André Thevet (1558= 1994, p.305), na<br />

França Antártica, na região da Baía de Guanabara. Segundo esse autor, "o mel <strong>das</strong><br />

<strong>abelhas</strong> é muito estimado entre os selvagens americanos, que o empregam em suas<br />

doenças"... Naquela época a Apis mellifera não existia nas Américas.

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