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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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A ARQUITETURA DOS NINHOS 57<br />

segundo foi visto por Vera Imperatriz-Fonseca e Astrid M. P. Kleinert (1987 p-<br />

32), um fato que posso confirmar. Também Astrid M. P. Kleinert & Vera L.<br />

Imperatriz-Fonseca (1994) observaram em Melipona marginata (MANDURI) a<br />

presença de refúgios coletivos de rainhas virgens, entre potes de alimento e abaixo<br />

dos mesmos, bem como junto a batumes em colméias de observação. Já tive<br />

ocasião de ver uma rainha virgem da URUÇU NORDESTINA (M. scutellaris)<br />

refugiada num espaço existente debaixo de um meio-copo plástico que continha<br />

algodão embebido com xarope (alimentador). Vi também duas rainhas virgens de<br />

MANDAÇAIA (M. quadrifasciata) refugia<strong>das</strong>, uma em cada colônia, em frestas<br />

entre o algodão quase seco ou seco e as paredes de plástico dos meio-copos de<br />

alimentadores com xarope.<br />

Bibliografia especial<br />

- Pe. J. S. Moure, in J. S. Moure, P. Nogueira Neto & W. E. Kerr (1956)<br />

1958 p.486 (apresentado a um Congresso em 1956, mas publicado em 1958)<br />

- L. Juliani, 1962 pp.7-8<br />

- J. M. F. Camargo, 1974 pp.458-459<br />

- Vera L. Imperatriz-Fonseca, Maria Augusta Oliveira & Satoko Iwama<br />

1975 p. 666<br />

-Marilda Cortopassi-Laurino, in Vera L. Imperatriz-Fonseca e<br />

colaboradoras, 1975 p. 669<br />

- Vera L. Imperatriz-Fonseca e Astrid Kleinert, 1987 p. 32<br />

- Astrid M. P. Kleinert & Vera L. Imperatriz-Fonseca, 19<br />

- Vera Lucia Imperatriz-Fonseca & Ronaldo Zucchi 1995 pp.236, 239<br />

- Patrícia M. Drumond, Luci R. Bego & Gabriel A. R. Melo, 1995 pp.42-<br />

44<br />

Os cabos ou colunas<br />

Nas colônias de <strong>abelhas</strong> indígenas <strong>sem</strong> ferrão, freqüentemente podem ser<br />

vistos cabos de cerume. Foram primeiro descritos por E. T. Bennett (1831 = 1868<br />

p.24-25). Em algumas espécies, como, por exemplo, na MIRIM REMOTA<br />

(Plebeia remota) ou na BREU ou MARMELADA AMARELA (Frieseomelitta<br />

varia), esses cabos são muito numerosos, formando às vezes uma verdadeira e<br />

complexa "rede". Servem como "andaimes" ou para ligar e fixar favos de cria,<br />

células em cacho, potes, etc.<br />

Em Partamona, a câmara onde estão as construções <strong>das</strong> <strong>abelhas</strong> é<br />

atravessada por muitos pilares permanentes de terra e cerume, o que J. M. F.<br />

Camargo (1980 p.12) considerou "um aspecto interessante e talvez peculiar" ao<br />

grupo. Esse autor (1970p.213,227) viu pilares de resina e argila em P. testacea,<br />

passando por vários favos de cria.

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