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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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fraterna de Estados membros, herdeiros da imensa, maravilhosa e diversificada<br />

América Portuguesa!<br />

Em certo ponto da caminhada, verifiquei que este livro estava demasiado<br />

extenso. Isso dificultaria o seu manuseio. Assim, resolvi transferir uma parte dos<br />

capítulos para outro livro, "Algumas estratégias ecológicas dos Meliponíneos -<br />

<strong>abelhas</strong> tropicais e subtropicais <strong>sem</strong> ferrão". Contudo, para não deixar os dois<br />

livros falhos e incompletos, haverá em ambos também alguns trechos sobre os<br />

mesmos assuntos, embora com maior ênfase e profundidade em um ou em outro<br />

livro. Também será publicado como livro o Capítulo da 2 a Edição, revisto e<br />

ampliado, sobre os nomes dos Meliponíneos. Será o "Dicionário <strong>das</strong> <strong>abelhas</strong><br />

indígenas da América Latina". Além disso, houve outra "implosão" do livro,<br />

quando achei mais acertado transformar os dois últimos capítulos, num livro que<br />

terá o título de "Raízes históricas e perspectivas da Meliponicultura".<br />

Em julho de 1996 foi publicado um livro escrito e organizado por<br />

Warwick E. Kerr, Gislene Almeida Carvalho e Vania Alves Nascimento, com a<br />

colaboração de Luci Rolandi Bego, Rogério Marcos de Oliveira Alves, Maria<br />

Amélia Martins e Ivan Costa e Souza, sob o título de "A ABELHA URUÇU".<br />

Bem-vindo seja. Em alguns pontos há certamente discordâncias de alto nível entre<br />

esse livro e este, principalmente no que se refere a conseqüências da<br />

consangüinidade (endocruzamentos) nos Meliponíneos, como a teoria do mínimo<br />

de 44 colônias. Contudo, o leitor terá a oportunidade de conhecer melhor certos<br />

pontos de vista e registrará também muitas concordâncias. Isso será útil e<br />

instrutivo para os meliponicultores. O Professor Warwick E. Kerr é amigo há mais<br />

de 50 anos. Seu idealismo e trabalho constante na formação de novos centros<br />

científicos, muito admiro. O Professor Kerr, no melhor sentido da expressão, é um<br />

grande <strong>sem</strong>eador de cientistas valiosos.<br />

No encerramento desta edição, recebi a monografia "A MANDAÇAIA"<br />

(Melipona quadrifasciata), de Davi Said Aidar, editada pela Revista Brasileira de<br />

Genética. Trata-se do desdobramento da sua interessante dissertação de mestrado<br />

(1995)."<br />

Em fins de 1994, senti com Lucia o mundo desabar sobre nós. Dois meses<br />

depois de uma maravilhosa viagem a Roma, à Costa Amalfitana, à Calábria (onde<br />

fiz duas palestras na Universidade) e à Sicília, onde há cerca de 30 milhões de<br />

anos (G. Poimar Jr., 1994 p.71) existiram Meliponíneos, Lucia, minha esposa, que<br />

<strong>sem</strong>pre possuiu ótima saúde, ficou gravemente enferma. Teve uma intensa<br />

inflamação em muitas artérias, chamada poliarterite nodosa. Durante alguns<br />

meses, ora numa Unidade de Terapia Intensiva, ora em quarto de hospital e<br />

também em casa, lutou bravamente para sobreviver. Comemoramos nessa ocasião<br />

50 anos de um casamento feliz, em 03 de abril de 1995, de modo muito singelo,<br />

mas profundamente emotivo. Quase soçobrando num mar de preocupações e<br />

inquietação, mantive-me à tona apegado à minha<br />

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