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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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352 AS MORTALIDADES DAS ABELHAS ADULTAS<br />

Como já expliquei, J. M. Perez (1895 p-273) referiu-se a uma enfermidade<br />

igualmente misteriosa que atacou a cria e aparentemente também as <strong>abelhas</strong><br />

adultas da sua colônia, pois estas morreram em pouco tempo. E preciso notar que<br />

os Meliponíneos desse autor vieram do Uruguai e que a sua colmeia estava<br />

localizada na França, embora não se saibam os lugares, nesses dois países.<br />

Em 1968, a Professora Vera Imperatriz-Fonseca, mais tarde chefe do<br />

Laboratório <strong>das</strong> Abelhas, do Departamento de Ecologia Geral e Vice-Diretora do<br />

Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, constatou a existência de<br />

uma mortalidade entre as MANDAÇAIA (M. quadrifasciata) em observação. A<br />

Me. Suzette Ceccato, outra bióloga minha orientada, que ali também pesquisava,<br />

verificou fato idêntico na MANDAGUARI (S. postica).<br />

A figura 31 mostra uma MANDAÇAIA (M. quadrifasciata) de sentinela à<br />

porta de sua colmeia. Se um certo número de <strong>abelhas</strong> passa por ali, tenta voar e<br />

cai no chão, isso significa estar havendo na colônia uma mortandade de <strong>abelhas</strong><br />

adultas. Essas <strong>abelhas</strong> que não voam terminam morrendo.<br />

Os ácaros Pyemotes<br />

Os ácaros Pyemotes triticalis atacaram colônias de Meliponíneos pertencentes<br />

ao meliponicultor Ezequiel Roberto Medeiros Macedo, em Jardim do Seridó.<br />

Mataram a cria e as <strong>abelhas</strong> adultas <strong>das</strong> colmeias invadi<strong>das</strong> (Warwick E. Kerr,<br />

Gislene A. Carvalho & Vania A. Nascimento, 1996 pp.87 e 114; também<br />

informações pessoais do meliponicultor). Eram colônias de JANDAÍRA<br />

(Melipona subnitida) e de RAJADA (M. asilvae). Sugiro ver mais detalhes no<br />

subcapítulo "Os ácaros", no Capítulo 33 sobre "Os inimigos, os vizinhos<br />

associados e os inquilinos".<br />

Os insetos parasitas<br />

Sugiro ver no Capítulo 33, sobre "Os inimigos, os vizinhos associados e os<br />

inquilinos", os comentários referentes a um inseto que parasita as <strong>abelhas</strong><br />

campeiras, com infestações que chegam a 37,1% <strong>das</strong> mesmas. Trata-se de um<br />

Forídeo, a Melaloncha sinistra, mencionada por D. Simões, Luci R. Bego, R.<br />

Zucchi & S. Sakagami (1980). Faz jus ao seu nome, mas ainda não afetou os meus<br />

meliponários.<br />

Os pestici<strong>das</strong> no ar<br />

Para combater os mosquitos (Aedes aegypti) transmissores da dengue e da<br />

febre amarela, certo pesticida, cuja composição desconheço, era transformado em<br />

névoa e lançado ao ar nos bairros de Recife, a Capital Pernambucana. Essa<br />

operação <strong>das</strong> autoridades sanitárias municipais,

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