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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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214 A DIVISÃO DAS COLÔNIAS<br />

casulo, da mesma espécie, para a colônia que não recebeu a rainha-mãe. Muitas<br />

vezes, na hora da divisão da colônia, não se sabe em qual <strong>das</strong> gavetas está a<br />

rainha-mãe. Nesse caso, se a abelha for um Trigonini, deixe células reais nas duas<br />

colônias (residente e nova). Não é demais insistir nesse ponto. E muito<br />

importante.<br />

F - A entrada da colmeia nova que ainda não foi usada, deve ser<br />

provisoriamente reduzida em tamanho. Para isso coloca-se ali, de um lado a outro<br />

da entrada, uma fita de papel crepe colante. Assim, as <strong>abelhas</strong> poderão se defender<br />

melhor dos Forídeos (mosquinhas ligeiras), enquanto organizam suas defesas na<br />

nova colmeia e constróem a sua entrada. É necessário, porém, que a entrada,<br />

embora diminuída, ainda seja de tamanho suficiente para permitir a passagem de<br />

uma rainha virgem, pois poderia haver logo um vôo nupcial.<br />

G - A fita adesiva crepe deve ser usada também para tapar frestas da nova<br />

colmeia, se elas permitirem a passagem de Forídeos e de formigas. Esse<br />

procedimento, no que se refere à obstrução de frestas, foi primeiro sugerido por<br />

Mariano-Filho (1910 p.18) e também mais recentemente por Warwick E. Kerr<br />

(1987-A p. 19) no seu artigo sobre a meliponicultura. Além desses casos de<br />

proteção, é importante também usar fita adesiva crepe <strong>sem</strong>pre que uma fresta<br />

entre as gavetas ou entre a gaveta superior e o teto da colmeia, permita a<br />

passagem de <strong>abelhas</strong>. Se isso não for feito, poderá ser construída ali a entrada, o<br />

que dificultaria o manejo da colmeia. Há uma boa medida para evitar a presença<br />

de frestas inconvenientes entre uma gaveta nova em baixo e a gaveta mais antiga<br />

em cima, ou vice-versa. Assim, um dia ou algumas horas antes da divisão é<br />

aconselhável raspar e retirar o excesso de batume existente em cima e em baixo da<br />

gaveta antiga. Esse batume pode ser a causa de frestas relativamente grandes, nas<br />

colmeias que estão sendo forma<strong>das</strong>. Mas cuidado: remova esse batume<br />

suavemente, <strong>sem</strong> trancos ou panca<strong>das</strong>, como já foi explicado, para não prejudicar<br />

a cria mais nova (na fase embrionária).<br />

H -A não ser numa emergência, preferivelmente inspecione a nova colmeia<br />

somente 2 ou 3 dias depois da divisão, para dar às suas campeiras tempo para se<br />

acostumarem com a nova localização da colmeia. Contudo, a colônia residente, a<br />

que permaneceu no mesmo lugar, pode ser inspecionada até no mesmo dia.<br />

Forneça alimentação artificial a ambas colônias. Veja o Capítulo 15 sobre "A<br />

transferência para a nova colmeia e alguns cuidados especiais". Se você ainda não<br />

souber o seu paradeiro, é importante verificar onde está a rainha poedeira. Refirome<br />

às espécies de Trigonini, que constróem células reais. Repito aqui que seus<br />

ninhos, quando divididos, devem possuir <strong>sem</strong>pre células reais na colmeia que não<br />

recebeu a rainha mãe. Em caso de dúvida, dê células reais tanto à colmeiaresidente<br />

quanto à colmeia-nova. Se houver apenas uma célula real disponível na<br />

fase de casulo, nesse caso divida a colônia e espere alguns dias, para ver onde a<br />

rainha podeira está pondo ovos,

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