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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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324 PLANTAS INDESEJÁVEIS PARA AS ABELHAS OU PARA AS PESSOAS<br />

Malaleuca<br />

A Malaleuca leucodendron L.. árvore que produz grandes quantidades de<br />

néctar, tem o defeito de dar origem a méis de má qualidade. Esse vegetal, cujas<br />

folhas têm cheiro de Eucalyptus, e cuja casca desfolha em muitas cama<strong>das</strong> finas e<br />

claras, é responsável por um mel péssimo (Taylor, 1956 p.449; Walshaw, 1966<br />

p.51). Disse-me o Dr. C. Dodson, e depois também observei o fato, que no Sul da<br />

Flórida essa planta tornou-se praga, invadindo grandes áreas (Nogueira-Neto,<br />

1970-B p.127, 145). Na Federação Brasileira essa propagação indesejável parece<br />

não ocorrer. Aqui nunca observei bosques dessa espécie.<br />

Mulungu<br />

No Nordeste do Brasil, o mulungu (Erythrina sp), árvore de vistosas flores<br />

vermelhas, dá origem a um mel "... amargo como fel, ácido, intragável" (R. von<br />

Ihering 1932 p.295). Não se sabe ainda se isso acontece também em butras<br />

regiões, e qual a espécie ou espécies de Erythrina responsáveis por esse péssimo<br />

produto.<br />

Tílias<br />

Talvez as plantas tóxicas para <strong>abelhas</strong>, mais conheci<strong>das</strong>, sejam as tílias, árvores<br />

de clima temperado, do Hemisfério Norte. Segundo F. N. Howes (1945 p. 23, 59-<br />

66) as Tília spp estão entre as mais importantes fontes de néctar. Talvez sejam as<br />

plantas mais produtivas, quando estão no auge da florada. Contudo, algumas<br />

espécies às vezes secretam néctar venenoso ou estupefaciente para as Apis<br />

mellifera e sobretudo para as MAMANGABAS do gênero Bombus. O grau de<br />

intoxicação varia de ano para ano. To<strong>das</strong> estas informações são devi<strong>das</strong> a F. N.<br />

Howes (op. cit.). Na Federação Brasileira provavelmente há tílias, planta<strong>das</strong> como<br />

ornamentais nos planaltos e outras áreas dos Estados do Sul.<br />

Tupuraiba<br />

Piso (1658 = 1957 p.259), escrevendo sobre o Nordeste Holandês, citou a<br />

tupuraiba como árvore que as <strong>abelhas</strong> visitam, dando origem a um mel amargo.<br />

Tal como muitos outros nomes populares citados no livro de Piso, é difícil saber<br />

hoje a sua classificação ou terminologia científica.<br />

Uvaia grande<br />

Trata-se de uma Mirtacea, cujo nome científico Hexachlamys edulis (O. Berg)<br />

Kansel e Legrand foi identificado por Maria Lucia Kawasaki, do Instituto de<br />

Botânica do Estado e do Depto. de Botânica do Inst. de

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