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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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54 A ARQUITETURA DOS NINHOS<br />

novos estão <strong>sem</strong>pre em cima, como tenho observado. Penso que o<br />

conjunto dos favos de cria vai lentamente "afundando" no ninho (Nogueira-Neto<br />

1970 pp.65-66). A Prof. Vera Lucia Imperatriz-Fonseca (informação pessoal)<br />

também viu o mesmo numa MIRIM-SEM-BRILHO (Paratrigona subnuda). Veja<br />

os favos e células de cria, nas figuras 3, 4, 6-A, 6-B.<br />

Bibliografia especial<br />

- E. T. Bennett (com notas do Capt. Beechey), 1831 = 1868 pp.24-25<br />

- L. Castello-Branco, 1845 pp. 53,63<br />

- F. Poey,;1852 pp. 156, 158, 164<br />

- E. Drory, 1872 pp.189,204-205; 1873-B pp.282-283; 1877 pp.114-115<br />

- A. Hanemann, 1872 p.207<br />

- Frei D'Evreux, (1874 p.170; só há um exemplar do livro de 1615).<br />

- F. Müller, 1874-B pp.309; 1875 = 1915 pp.505-506<br />

- F. Müller, 1875 (apud H. Müller, 1875 pp.45-47)<br />

- A. Tomaschek, 1879 p.586; 1880 p.64<br />

- H. J. Hockings, 1884 p.153<br />

- H. von Ihering 1903 = 1930 pp.442-443, 661-666<br />

- F. Silvestri, 1904 pp. 148, 149, 164<br />

- J. Mariano-Filho, 1911 pp.32-39<br />

- P Nogueira-Neto, 1951 pp.73-74; 1963 pp.1-126; 1970 pp.65-66; 1992<br />

pp.15-17<br />

- F. G. Smith, 1952 p.3; 1954 p.64<br />

- V Portugal-Araujo, 1955 pp.97-98<br />

- C. D. Michener, 1961 pp.4-40<br />

- A. Wille & C. D. Michener, 1973 pp.4l, 94-101<br />

- Yoko Terada, 1974 pp.13-18, 84-85<br />

- J. M. F. Camargo, 1970; 1974 pp.456-459; 1980 p.12<br />

- S. F. Sakagami, 1982 pp.372-375, 398-400<br />

- S. F. Sakagami, T. Inoue, S. Yamane, S. Salmah 1983 pp. 105-107<br />

O invólucro<br />

Geralmente, em torno dos favos de cria, existem diversas lamelas de<br />

cerume, concêntricas mas muito irregulares. O conjunto dessas membranas forma<br />

o invólucro, primeiro descrito por E. T. Bennett (1831 = 1868 p.25). O invólucro<br />

envolve mais ou menos completamente as células de cria (fig. 3). Serve para<br />

conservar o calor na região dos favos de cria. Há certas espécies, porém, nas quais<br />

não existe invólucro algum. Isso ocorre na quase totalidade dos Meliponíneos que<br />

constróem células de cria em "cacho" como as MARMELADAS ou BREU e afins<br />

(Frieseomelitta spp), e também em outros gêneros e espécies.<br />

Contudo, mesmo em algumas espécies que fazem favos compactos, às<br />

vezes o invólucro é muito reduzido ou chega a faltar em grandes

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