11.02.2014 Views

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

52 A ARQUITETURA DOS NINHOS<br />

- H. von Ihering, 1903= 1930 pp.653-655, 673 -J. Mariano-Filho, 1911<br />

pp.29- 32, 85, 126<br />

- S. F. Sakagami & K.Yoshikawa, 1961 pp.437-440<br />

- P. Nogueira-Neto, 1963 p.692<br />

- L. Juliani, 1967 p.50<br />

-WE. Kerr, S. F. Sakagami, R. Zucchi, V Portugal-Araujo, J. M. F.<br />

Camargo, 1967pp.255-309<br />

-J. M. F. Camargo, 1970; 1974 p.454; 1980 pp.11-12.<br />

- A. Wille & C. D. Michener, 1973 pp.80-83<br />

As células e os favos de cria<br />

Em geral, o túnel de ingresso de<strong>sem</strong>boca perto do lugar onde estão as células<br />

de cria. Essas células podem estar justapostas umas as outras, formando favos<br />

compactos. Estes são apenas simples discos horizontais superpostos, descritos<br />

primeiro por E. T. Bennett (1831 = 1868 pp.24-25). Às vezes, esses favos de cria<br />

assumem a forma de uma escada de prédio de apartamentos (favos compactos<br />

helicoidais). E. Drory descreveu (1872 pp.189, 204-205) como as <strong>abelhas</strong><br />

indígenas <strong>sem</strong> ferrão fazem a primeira célula de um favo de cria, construída como<br />

um pequeno cilindro no ápice de uma coluna de cerume.<br />

Muitas espécies, inclusive asiáticas, ao invés de apresentarem favos compactos,<br />

tem células de cria que pouco se tocam, estando assim quase que isola<strong>das</strong> <strong>das</strong> suas<br />

vizinhas, constituindo verdadeiros cachos. Esse tipo de construção de células de<br />

cria e encontrado entre nos nas espécies MARMELADAS ou BREU e afins<br />

(Frieseomelitta spp) e em outras espécies. Há também tipos intermediários entre<br />

os favos compactos e os cachos de células, o que de certo modo ocorre na MIRIM<br />

PREGUIQA (Friesella schrottky).<br />

Em Angola, na África, Virgilio de Portugal-Araujo (1955-B pp.97-98, 102, fig.<br />

12) nos ninhos da abelha COLO (Meliponula bocandei (Spinola)) viu favos de<br />

cria muito irregulares na sua forma, ou seja, "horizontais, verticais e oblíquos,<br />

côncavos e convexos". Apesar <strong>das</strong> células serem ovóides, quando o conjunto e<br />

horizontal, são liga<strong>das</strong> a seis outras células mas <strong>sem</strong> que as suas paredes sejam<br />

comuns a cada uma delas. Contudo, nesses favos horizontais, "os vazios entre as<br />

células vizinhas são preenchidos com a substancia de que são feitas as membranas<br />

e os potes". Ou seja, essa substancia e o cerume. Trata-se, como se vê, de um tipo<br />

também intermediário entre favos compactos e cachos de células.<br />

As células de cria novas são feitas com cerume. Contudo, há espécies que<br />

utilizam cera pura branca, como F. Silvestri (1904 p. 164) verificou em relação às<br />

células de cria e outras construções de Schwarzula timida (para ele Trigona<br />

timida). Depois de enchi<strong>das</strong> na maior parte de sua capacidade com alimento<br />

larval, as células de cria dos Meliponineos recebem um ovo e são em seguida<br />

fecha<strong>das</strong>. Durante todo o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!