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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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Analogamente, combinando a primeira e terceira expressões, assim como a<br />

segunda e a terceira, obtemos:<br />

∂ 2 V ∂Ex<br />

∂ 2 V ∂E<br />

z<br />

= −<br />

= −<br />

(12.9)<br />

∂z∂x<br />

∂z<br />

∂x∂z<br />

∂x<br />

∂ 2 V ∂E<br />

y ∂ 2 V ∂Ez<br />

= −<br />

= −<br />

(12.10)<br />

∂z∂y<br />

∂z<br />

∂y∂z<br />

∂y<br />

Então, <strong>de</strong> (128), (12.9) e (12.10) vem:<br />

∂E<br />

∂E<br />

x y ∂E<br />

x<br />

∂E<br />

z<br />

∂E<br />

∂E<br />

z y<br />

=<br />

=<br />

=<br />

(12.11)<br />

∂y<br />

∂x<br />

∂z<br />

∂x<br />

∂y<br />

∂z<br />

que dão a condição para que o potencial V(x,y,z) seja univocamente <strong>de</strong>finido em<br />

cada ponto P do campo elétrico. Essa condição mostra também que as três<br />

componentes do vetor campo elétrico não são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes umas das outras, o<br />

que permite reduzir um problema vetorial em um problema escalar.<br />

SAIBA MAIS<br />

A equação (12.12) po<strong>de</strong> ser escrita como:<br />

r r r r<br />

dV = ∇V<br />

• ds = ∇V<br />

cosθ ds<br />

(12.14)<br />

em que θ é o ângulo entre os dois vetores. Ela nos indica que a variação do<br />

potencial com a posição no campo elétrico <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da direção consi<strong>de</strong>rada neste<br />

campo. Essa variação é nula quando θ =90º, isto é, quando a direção consi<strong>de</strong>rada,<br />

dada por<br />

ds<br />

r , for perpendicular ao gradiente <strong>de</strong> potencial; ela é máxima para θ<br />

=0º, ou quando esta direção for paralela ao gradiente <strong>de</strong> potencial. Esse fato nos<br />

indica que o gradiente é um vetor que nos <strong>de</strong>fine uma <strong>de</strong>rivada direcional, cujo<br />

valor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da direção consi<strong>de</strong>rada em seu cálculo. A equação (12.13) nos diz<br />

então que a direção <strong>de</strong> maior valor do campo elétrico é a mesma do gradiente <strong>de</strong><br />

potencial; além disso, o sentido do campo é oposto ao do gradiente <strong>de</strong> potencial.<br />

A equação (12.5) nos permite dizer que o potencial po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado<br />

como o produto escalar <strong>de</strong> dois vetores: o vetor<br />

ds<br />

r , e um outro vetor<br />

∇ r V ,<br />

<strong>de</strong>nominado gradiente do potencial, cujas componentes cartesianas são as<br />

<strong>de</strong>rivadas parciais do potencial relativamente às coor<strong>de</strong>nadas:<br />

∂V<br />

V<br />

V iˆ<br />

∂<br />

∇ r<br />

= +<br />

∂x<br />

∂y<br />

ˆ<br />

∂V<br />

j + kˆ<br />

∂z<br />

Assim, <strong>de</strong> (12.5) vem:<br />

r r<br />

dV = ∇V<br />

• ds<br />

(12.12)<br />

Então, po<strong>de</strong>mos escrever uma relação vetorial em termos do gradiente do<br />

potencial e o campo elétrico:<br />

E r = −∇V<br />

r<br />

(12.13)<br />

Esta equação nos mostra que o campo elétrico tem a mesma direção que o<br />

gradiente <strong>de</strong> potencial, mas seu sentido é oposto ao do gradiente <strong>de</strong><br />

potencial.<br />

204<br />

205

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