fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ATIVIDADE 26.1<br />
Mostre que, para t = τ<br />
C<br />
, t = 2τ<br />
C<br />
, t = 3τ<br />
C<br />
, a carga no capacitor atinge,<br />
respectivamente, os valores 63,2%, 86,5% e 95% da carga máxima no capacitor.<br />
tempo.<br />
Na figura 26.3 mostramos o valor da corrente no circuito como função do<br />
1,0<br />
0,8<br />
A corrente inicial, <strong>de</strong> acordo com a equação 26.5, é igual ao valor da fem<br />
dividido pelo da resistência. Como inicialmente não há carga no capacitor, toda a<br />
tensão fornecida pela fem aparece no resistor. Com o passar do tempo a diferença<br />
<strong>de</strong> potencial no capacitor aumenta enquanto a tensão no resistor diminui, ou seja,<br />
a carga no capacitor aumenta enquanto o valor da corrente diminui.<br />
Em um intervalo <strong>de</strong> tempo igual à constante <strong>de</strong> tempo do circuito, a corrente<br />
diminui para aproximadamente 37% <strong>de</strong> seu valor inicial.<br />
Se essa corrente permanecesse com o valor inicial o capacitor seria<br />
carregado completamente (a diferença <strong>de</strong> potencial entre suas placas atingiria o<br />
valor ε ) em um intervalo igual à constante <strong>de</strong> tempo do circuito. Isto po<strong>de</strong> ser<br />
visto na figura 26.2, on<strong>de</strong> mostramos, com traço cheio, a evolução temporal da<br />
diferença <strong>de</strong> potencial no capacitor ( V = q / C ) e, com linha tracejada, como esta<br />
evoluiria, se o valor da corrente fosse mantido constante e igual ao seu valor inicial.<br />
i/i o<br />
0,6<br />
0,4<br />
0,2<br />
0,0<br />
0 1 2 3 4 5 6<br />
Figura 26.3: Fração da corrente no circuito RC relativa ao valor da corrente inicial. O<br />
intervalo <strong>de</strong> tempo é dado em termos da constante <strong>de</strong> tempo do circuito,<br />
τ<br />
C = RC. Quando<br />
se passa um intervalo igual a uma constante <strong>de</strong> tempo o valor da corrente é <strong>de</strong><br />
aproximadamente 37% <strong>de</strong> seu valor inicial e é <strong>de</strong> 5% quando o intervalo <strong>de</strong> tempo é <strong>de</strong> três<br />
vezes o valor daquela constante.<br />
t/τ c<br />
1,0<br />
V/E<br />
0,8<br />
0,6<br />
0,4<br />
0,2<br />
0,0<br />
0 1 2 3 4 5<br />
Conforme já dissemos, o intervalo <strong>de</strong> tempo necessário para se atingir a<br />
situação em que todo o potencial gerado pela fem esteja no capacitor e corrente<br />
seja nula ten<strong>de</strong> ao infinito.<br />
Entretanto, nas figuras 26.2 e 26.3, po<strong>de</strong>mos ver que, quando se passa um<br />
intervalo <strong>de</strong> tempo em torno <strong>de</strong> cinco ou seis vezes a constante <strong>de</strong> tempo, po<strong>de</strong>-se<br />
consi<strong>de</strong>rar que tanto a corrente no circuito quanto a diferença <strong>de</strong> potencial no<br />
capacitor atingem seu valor <strong>de</strong> equilíbrio, zero e ε , respectivamente.<br />
Vamos analisar agora o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga do capacitor, ou seja, quando<br />
a diferença <strong>de</strong> potencial entre as placas do capacitor representado na figura 26.1<br />
atinge um valor arbitrário V<br />
0<br />
, estando a chave ligada ao terminal “a”, passa-se a<br />
Figura 26.2: Fração da diferença <strong>de</strong> potencial entre as placas do capacitor, relativo a<br />
seu valor máximo, durante o processo <strong>de</strong> carga (linha cheia). Quando o intervalo <strong>de</strong> tempo<br />
atinge o valor <strong>de</strong> uma constante <strong>de</strong> tempo do circuito, a diferença <strong>de</strong> potencial atinge 63%<br />
do valor da fem presente no circuito. A diferença <strong>de</strong> potencial que teríamos se a<br />
corrente fosse constante, e igual ao valor inicial, é dada pela linha tracejada.<br />
t/τ c<br />
chave para o terminal “b”.<br />
Ocorre nesse instante a eliminação da fonte <strong>de</strong> força eletromotriz no<br />
circuito, que passa a ser <strong>de</strong>scrito pela equação:<br />
356<br />
355