01.11.2014 Views

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

mv a<br />

= eE,<br />

τ<br />

(19.3)<br />

o que nos fornece a resistivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um condutor:<br />

on<strong>de</strong> m é a massa e e a carga do elétron, encontramos a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arraste<br />

como função da intensida<strong>de</strong> do campo elétrico e do intervalo <strong>de</strong> tempo médio entre<br />

choques.<br />

E mu<br />

ρ = =<br />

J n e<br />

2 L .<br />

(19.6)<br />

EXEMPLO 19.1<br />

Qual o tempo médio entre as colisões dos elétrons com a re<strong>de</strong> em um fio <strong>de</strong> cobre<br />

2<br />

com 1,0<br />

mm <strong>de</strong> seção reta, 1 ,0 m <strong>de</strong> comprimento, percorrido por uma corrente <strong>de</strong><br />

2 ,0 A ?<br />

SOLUÇÃO: De acordo com a ativida<strong>de</strong> 18.2, a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arraste dos elétrons é<br />

<strong>de</strong> 1,5.10<br />

−4<br />

m / s . O campo elétrico po<strong>de</strong> ser calculado usando-se:<br />

Portanto o tempo médio entre choques é:<br />

τ =<br />

−8<br />

1,7<br />

∗10<br />

Ωm<br />

× 2,0A<br />

−2<br />

E = ρ J =<br />

3,4 ∗10<br />

V / m .<br />

−6<br />

2<br />

1,0 ∗10<br />

m<br />

−31<br />

m a 9,11∗<br />

10<br />

− 14<br />

v<br />

e E<br />

=<br />

1,6 ∗10<br />

−19<br />

−4<br />

kg × 1,5 ∗10<br />

m / s<br />

= 2,5∗10<br />

−2<br />

C × 3,4∗10<br />

V / m<br />

s<br />

A velocida<strong>de</strong> quadrática média não é afetada pelo campo elétrico, pois,<br />

como vimos, este produz um efeito sobre os elétrons que é sua velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

arraste, um valor<br />

10<br />

10 vezes menor que a velocida<strong>de</strong> u .<br />

O livre caminho médio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> colisão entre os elétrons<br />

e os íons da re<strong>de</strong>. No mo<strong>de</strong>lo clássico, esta probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das dimensões<br />

dos íons da re<strong>de</strong> e do número <strong>de</strong>stes por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume, sendo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> qualquer campo aplicado.<br />

Nenhuma das <strong>de</strong>mais gran<strong>de</strong>zas que aparecem nesta expressão para a<br />

resistivida<strong>de</strong> clássica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do campo elétrico. Ela está, portanto, <strong>de</strong> acordo com<br />

a lei <strong>de</strong> Ohm.<br />

Embora o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> elétrons como bolas <strong>de</strong> bilhar, chocando-se<br />

inelasticamente com ‘pinos’ em uma mesa tridimensional, seja bastante grosseiro,<br />

e necessário o uso da teoria quântica para se obter resultados mais condizentes<br />

com os obtidos experimentalmente, esta expressão é qualitativamente correta.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os elétrons se movem, entre os choques, com velocida<strong>de</strong>s<br />

em torno da velocida<strong>de</strong> quadrática média, introduzimos o conceito <strong>de</strong> livre<br />

caminho médio, ( L ), que é a média das distâncias percorridas pelos<br />

elétrons entre dois choques:<br />

L = uτ ,<br />

(19.4)<br />

ATIVIDADE 19.1<br />

Qual o livre percurso médio dos elétrons no fio <strong>de</strong> cobre do exemplo 19.1?<br />

19.3 RESISTIVIDADE E CONDUTIVIDADE<br />

O que nos dá o tempo entre colisões como função da velocida<strong>de</strong> quadrática média e<br />

do livre caminho médio.<br />

Levando estes resultados à equação 18.16 encontramos<br />

2<br />

ne L<br />

J = n eva = E,<br />

(19.5)<br />

mu<br />

A resistência é uma característica <strong>de</strong> um condutor como um todo: aplica-se<br />

uma tensão às extremida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um objeto macroscópico e observa-se a corrente<br />

que o atravessa.<br />

Para compreen<strong>de</strong>r o que ocorre em cada ponto no interior do<br />

condutor, adotamos um ponto <strong>de</strong> vista microscópico. Ao aplicarmos uma diferença<br />

<strong>de</strong> potencial às extremida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um condutor, criamos um campo elétrico que força<br />

294<br />

295

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!