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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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Vemos na tabela 20.1 que os metais puros são os melhores condutores e<br />

que suas resistivida<strong>de</strong>s são da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

20<br />

10 vezes menores que a resistivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alguns dielétricos. Os metais são também bons condutores <strong>de</strong> calor, pois os<br />

elétrons, responsáveis pela condução elétrica, têm também papel relevante na<br />

condução térmica.<br />

De forma geral po<strong>de</strong>-se afirmar que bons condutores <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> são<br />

bons condutores <strong>de</strong> calor. No entanto as diferenças entre as condutivida<strong>de</strong>s<br />

térmicas dos materiais são muito menores. Não há condutores <strong>de</strong> calor tão<br />

eficientes quanto o são os bons condutores elétricos, assim como não há isolantes<br />

térmicos com a eficiência dos isolantes elétricos. Isto permite que manipulemos<br />

fluxos <strong>de</strong> cargas elétricas com muito mais facilida<strong>de</strong> do que se po<strong>de</strong> fazer com a<br />

energia térmica.<br />

PR20.1) Como você espera que ocorra a variação da resistivida<strong>de</strong> com a<br />

temperatura <strong>de</strong> um bom isolante tal como vidro ou poliestireno?<br />

<strong>de</strong>slocamento diferencial e integrarmos do pólo negativo até o positivo<br />

encontraremos:<br />

1<br />

q<br />

+ r 1 + r 1<br />

FNC<br />

dl +<br />

− ∫ E • dl =<br />

−<br />

∫<br />

r r + r r<br />

• ∫ ∆F<br />

• dl<br />

q q<br />

−<br />

(20.3)<br />

A primeira integral é a força eletromotriz do gerador; a segunda é o<br />

negativo da diferença <strong>de</strong> potencial entre seus pólos positivo e negativo; e a<br />

terceira é a energia necessária, por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga, para manter as<br />

cargas em movimento, e que aparece como energia térmica no próprio<br />

gerador.<br />

gerador,<br />

Esta energia por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga é igual à resistência interna do<br />

r , multiplicada pela corrente que o atravessa. Po<strong>de</strong>mos, então,<br />

reescrevendo esta última equação, mostrar a relação entre a diferença <strong>de</strong> potencial<br />

entre os terminais <strong>de</strong> um gerador e sua força eletromotriz, agora em um circuito<br />

fechado:<br />

20.2 POTÊNCIA EM CIRCUITOS ELÉTRICOS<br />

V+ −<br />

= ε − ri. (circuito fechado) (20.4)<br />

Quando não há qualquer circuito externo que possibilite a passagem <strong>de</strong><br />

corrente, a diferença <strong>de</strong> potencial entre os terminais <strong>de</strong> um gerador <strong>de</strong> força<br />

eletromotriz é igual à força eletromotriz <strong>de</strong>sse gerador.<br />

Quando ligamos seus terminais, externamente, com um condutor, elétrons<br />

<strong>de</strong>ixam o pólo negativo, indo para o pólo positivo e há uma ligeira diminuição na<br />

diferença <strong>de</strong> potencial entre os pólos, com uma conseqüente diminuição do campo<br />

no interior do gerador. Esta diminuição é necessária para manter uma corrente no<br />

circuito.<br />

Note que, quando o circuito estava aberto, a força elétrica sobre as cargas<br />

era igual e contrária à força não conservativa, que caracteriza a força eletromotriz<br />

do gerador, e isto mantinha as cargas com velocida<strong>de</strong> média nula. Devemos ter,<br />

portanto:<br />

on<strong>de</strong><br />

r<br />

F NC<br />

r r<br />

+ qE = ∆F ,<br />

(20.2)<br />

∆ F r<br />

é força necessária para manter a corrente no interior do gerador. Se<br />

multiplicarmos um produto escalar dos membros <strong>de</strong>ssa equação por um<br />

302<br />

Em geral, a resistência interna dos geradores, que i<strong>de</strong>almente seria nula, é<br />

pequena, comparada às resistências presentes no circuito externo. Em uma pilha<br />

comercial, que usamos em aparelhos elétricos, a fem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos materiais<br />

utilizados em sua produção, e é uma característica, imutável, <strong>de</strong>sse dispositivo. Sua<br />

resistência interna, no entanto, que inicialmente não é gran<strong>de</strong> e assim permanece<br />

por um bom tempo, tem um gran<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong>vido a uma diminuição do número<br />

<strong>de</strong> portadores <strong>de</strong> carga disponíveis, ao final <strong>de</strong> sua vida útil. Por isso, se medimos a<br />

diferença <strong>de</strong> potencial entre seus terminais encontramos uma tensão muito<br />

próxima do valor <strong>de</strong> sua fem. Quando a colocamos em um aparelho que requer<br />

uma corrente razoavelmente maior, a voltagem cai bastante <strong>de</strong>vido ao termo<br />

equação 20.4, e a pilha já não faz funcionar o aparelho.<br />

20.2.1 POTÊNCIA E EFEITO JOULE<br />

r i da<br />

Um gerador <strong>de</strong> força eletromotriz é usado para entregar energia elétrica a<br />

uma série <strong>de</strong> dispositivos que têm características e usos diversos. Em um resistor<br />

303

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