fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
− R i + ε + R i 0.<br />
(23.3)<br />
2 2 2 3 3<br />
=<br />
A aplicação <strong>de</strong>ssa mesma lei ao circuito “abc<strong>de</strong>fa” nos fornece uma equação<br />
que é a soma <strong>de</strong>ssas duas últimas equações, não acrescentando qualquer<br />
informação nova.<br />
Po<strong>de</strong>mos aqui também afirmar que se temos M malhas em um<br />
circuito a primeira regra <strong>de</strong> Kirchhoff po<strong>de</strong> ser aplicada M −1<br />
vezes.<br />
o que nos leva a:<br />
∆<br />
1<br />
= − ε1R2<br />
− ε<br />
2R3<br />
− ε1R3,<br />
(23.10)<br />
∆ (23.11)<br />
2<br />
= − ε1R3<br />
− ε<br />
2R1<br />
− ε<br />
2R3<br />
∆ . (23.12)<br />
3<br />
= − ε<br />
1R2<br />
+ ε<br />
2R1<br />
Temos as três equações necessárias para encontrar os valores das três<br />
correntes presentes no circuito. Vamos reescrevê-las <strong>de</strong> forma conveniente:<br />
i − i − i 0,<br />
(23.3)<br />
1 2 3<br />
=<br />
R i + R i =<br />
(23.4)<br />
1 1 3 3<br />
ε1<br />
R<br />
2i2<br />
− R3i3<br />
= ε 2.<br />
(23.5)<br />
Usamos o método <strong>de</strong> Kramer para resolver este sistema <strong>de</strong> equações.<br />
Escrevemos uma matriz com os coeficientes das correntes e calculamos seu<br />
<strong>de</strong>terminante. Este é o <strong>de</strong>terminante principal.<br />
⎛ 1 −1<br />
−1<br />
⎞<br />
⎜<br />
⎟<br />
∆<br />
P<br />
= <strong>de</strong>t ⎜ R1<br />
0 R3<br />
⎟ = − R1R2<br />
− R2R3<br />
− R1R3<br />
. (23.6)<br />
⎜ 0 R2<br />
R ⎟<br />
⎝ −<br />
3 ⎠<br />
Substituindo a coluna correspon<strong>de</strong>nte a cada corrente por uma coluna com<br />
os valores dos membros da direita <strong>de</strong>ssas equações encontramos os <strong>de</strong>terminantes<br />
correspon<strong>de</strong>ntes a cada corrente:<br />
⎛ 0 −1<br />
−1<br />
⎞<br />
⎜<br />
⎟<br />
∆1<br />
= <strong>de</strong>t ⎜ε 1<br />
0 R3<br />
⎟ ,<br />
(23.7)<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎝ε<br />
2<br />
R2<br />
− R3<br />
⎠<br />
⎛ 1<br />
⎜<br />
∆2<br />
= <strong>de</strong>t ⎜ R1<br />
⎜<br />
⎝ 0<br />
0 −1<br />
⎞<br />
⎟<br />
ε<br />
1<br />
R3<br />
⎟<br />
(23.8)<br />
ε − ⎟<br />
2<br />
R3<br />
⎠<br />
⎛ 1 −1<br />
0 ⎞<br />
⎜<br />
⎟<br />
∆3<br />
= <strong>de</strong>t ⎜ R<br />
1<br />
0 ε1<br />
⎟.<br />
(23.9)<br />
⎜ 0 ⎟<br />
⎝ R2<br />
ε<br />
2 ⎠<br />
334<br />
As correntes são dadas, respectivamente, por estes <strong>de</strong>terminantes divididos<br />
pelo <strong>de</strong>terminante principal:<br />
R<br />
3<br />
Consi<strong>de</strong>rando<br />
= 15, 0 Ω<br />
, encontramos:<br />
2<br />
∆ P<br />
= − 350,0<br />
Ω , ∆ = − 475,0 VΩ<br />
e as correntes são dadas por:<br />
∆1<br />
∆<br />
2<br />
∆<br />
3<br />
i1<br />
= , i2<br />
= , i3<br />
= .<br />
(23.13)<br />
∆ ∆ ∆<br />
P<br />
P<br />
P<br />
ε = 10,0<br />
1<br />
V , ε = 15,0 V<br />
2 , R = 10, 0 Ω<br />
1 , R<br />
2<br />
= 10, 0 Ω e<br />
1 , ∆<br />
2<br />
= − 525,0 VΩ<br />
, ∆3 = 50,0 VΩ<br />
(23.14)<br />
i = ,36 A , i = 1,50 A , i = − 0.143 .<br />
(23.15)<br />
1<br />
1<br />
2<br />
3<br />
A<br />
O valor negativo encontrado para i 3 significa que o sentido da corrente é o<br />
contrário daquele que foi suposto inicialmente, ao fazer o <strong>de</strong>senho da figura 23.1.<br />
Quando temos um motor em um circuito, ou seja, um dispositivo que<br />
transforma energia elétrica em trabalho mecânico, este é <strong>de</strong>nominado gerador <strong>de</strong><br />
força contra-eletromotriz e é caracterizado por uma força contra-eletromotriz<br />
(fcem),<br />
ε<br />
m , que tem a mesma unida<strong>de</strong> que as fem do circuito. Ao percorremos o<br />
circuito no sentido da corrente, há uma diminuição no potencial <strong>de</strong> valor<br />
ε<br />
m , quando passamos pelo motor. Eventualmente esse motor po<strong>de</strong>rá ter uma<br />
resistência interna não <strong>de</strong>sprezível e, para representá-la, simplesmente<br />
consi<strong>de</strong>ramos, como nas fem não i<strong>de</strong>ais, uma resistência, r m , em série com a fcem<br />
do motor. A potência <strong>de</strong>senvolvida pelo motor, na forma <strong>de</strong> trabalho mecânico, é<br />
dada pelo valor <strong>de</strong> sua fcem multiplicado pelo valor da corrente que o atravessa.<br />
335