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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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i 1<br />

i 2<br />

A 1<br />

A 2<br />

esta tensão é sempre igual e contrária à do resistor.<br />

ATIVIDADE 35.2<br />

Mostre que a equação 35.6 é solução da equação 35.5.<br />

Quando a fonte é retirada surge uma tensão induzida no indutor no sentido<br />

<strong>de</strong> impedir a queda da corrente. O indutor passa então a funcionar como uma fonte<br />

<strong>de</strong> força eletromotriz que mantém uma corrente no resistor. Esta fonte é, no<br />

entanto, efêmera e só existe enquanto há variações <strong>de</strong> corrente. Tanto a corrente<br />

quanto as tensões ten<strong>de</strong>m a se anular. Novamente a constante <strong>de</strong> tempo indica o<br />

tempo gasto para que atinjam aproximadamente 37 % do valor inicial.<br />

Os gráficos que representam estas variações <strong>de</strong> tensão são idênticos ao que<br />

aparece na figura 35.4.<br />

Faça um esboço da forma do gráfico<br />

ATIVIDADE 35.3<br />

V<br />

R<br />

e<br />

VL<br />

em função do tempo.<br />

Na figura 35.5 vemos dois condutores percorridos, cada um, por uma<br />

corrente, cujo valor é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do valor da corrente no outro condutor.<br />

Cada uma <strong>de</strong>ssas correntes produz um campo magnético que, em princípio,<br />

é dado pela lei <strong>de</strong> Biot-Savart. O condutor percorrido pela corrente i 1 tem a forma<br />

<strong>de</strong> uma elipse que, por ser uma forma que se po<strong>de</strong> representar em termos<br />

matemáticos, po<strong>de</strong> ter o campo produzido calculado exatamente, ainda que este<br />

cálculo não seja fácil <strong>de</strong> realizar. O segundo condutor, no entanto tem uma forma<br />

irregular, que não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita analiticamente, por isto o campo produzido<br />

pela corrente i 2 , em cada ponto do espaço, não po<strong>de</strong> ser calculado exatamente.<br />

Ainda assim, po<strong>de</strong>mos afirmar que o campo magnético produzido por um<br />

condutor em qualquer lugar do espaço é sempre proporcional à corrente que o<br />

percorre.<br />

O campo magnético em cada ponto do espaço é, pelo princípio da<br />

superposição, a soma dos campos produzidos por cada uma das correntes,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente. Por isto o fluxo do campo na região <strong>de</strong> cada um dos<br />

condutores, mais especificamente através das superfícies indicadas como A 1 e A 2 na<br />

figura 35.6, po<strong>de</strong> ser escrito como a soma dos fluxos produzidos por cada um<br />

<strong>de</strong>sses campos produzidos pelas duas correntes.<br />

35.3 AUTO INDUTÂNCIA E INDUTÂNCIA MÚTUA<br />

Quando temos dois indutores muito próximos, se fizermos passar,<br />

subitamente, uma corrente em um <strong>de</strong>les, o outro sentirá o efeito da variação do<br />

campo magnético produzido pelo primeiro na região on<strong>de</strong> se encontra o segundo.<br />

Da mesma forma, qualquer variação do campo produzido pelo segundo<br />

indutor gera, <strong>de</strong> acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday, uma fem induzida no primeiro<br />

indutor.<br />

A este fenômeno damos o nome <strong>de</strong> indução mútua: efeito da<br />

variação do campo magnético produzido por um dispositivo sobre outro<br />

dispositivo que se encontra em suas imediações.<br />

522<br />

Figura 35.6: Dois circuitos condutores percorridos por correntes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes produzem<br />

fluxos, sobre cada um <strong>de</strong>les, que são a soma dos fluxos produzidos por cada um<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente.<br />

Po<strong>de</strong>mos então escrever o fluxo do campo magnético através <strong>de</strong> cada<br />

circuito:<br />

e<br />

Φ (35.8)<br />

B , 1<br />

= L1i<br />

1<br />

+ M1,2i2<br />

Φ . (35.9)<br />

B , 2<br />

= L2i2<br />

+ M<br />

2,1i1<br />

523

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