fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
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AULA 22: LEIS DE KIRCHHOFF<br />
OBJETIVOS<br />
• APLICAR A LEI DAS MALHAS<br />
• APLICAR A LEI DOS NÓS<br />
eletromotriz. O resistor é representado por um trecho na forma <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />
serra e é indicado pela letra R . O sentido da corrente convencional, i , que se<br />
estabelece no circuito está indicado na figura 22.1a pelas setas. O sentido é o<br />
mesmo nas figuras 22.1b e 22.1c.<br />
R 1<br />
22.1 LEI DAS MALHAS<br />
E<br />
P<br />
i<br />
i<br />
i<br />
R<br />
E R 2<br />
P<br />
R 3<br />
E<br />
r<br />
R<br />
Um circuito elétrico é um sistema constituído por um ou vários condutores<br />
ligados aos polos <strong>de</strong> um gerador <strong>de</strong> força eletromotriz, <strong>de</strong> modo que uma corrente<br />
elétrica possa fluir através <strong>de</strong>ste e dos elementos condutores.<br />
Como vimos em aulas anteriores, quando uma carga elétrica positiva passa<br />
pelo interior <strong>de</strong> um gerador <strong>de</strong> fem, indo do polo negativo para o positivo, o seu<br />
potencial elétrico é elevado (ou, equivalementemente a diferença <strong>de</strong> potencial entre<br />
os polos <strong>de</strong>sse gerador aumenta). Definimos um gerador i<strong>de</strong>al como sendo aquele<br />
em que o valor da diferença <strong>de</strong> potencial entre seus polos é igual à fem do gerador,<br />
mesmo quando este é percorrido por uma corrente. Isto equivale a dizer que em<br />
um gerador i<strong>de</strong>al a resistência interna é nula.<br />
Externamente ao gerador, as cargas que saem do polo positivo (on<strong>de</strong> o<br />
potencial é mais alto) passam pelos diversos dispositivos que por ventura estejam<br />
no circuito e vão para o polo negativo (on<strong>de</strong> o potencial é mais baixo). Portanto, ao<br />
atravessar o circuito externo ao gerador, a corrente que se estabelece é tal que as<br />
cargas convencionais se dirigem do potencial mais alto para o potencial mais baixo.<br />
Na figura 22.1 apresentamos alguns circuitos, muito simples, <strong>de</strong> corrente<br />
contínua. Em cada um <strong>de</strong>les há apenas uma malha, isto é, há apenas um percurso<br />
fechado on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> haver fluxo <strong>de</strong> cargas.<br />
Na figura 22.1a temos um gerador <strong>de</strong> fem i<strong>de</strong>al ao qual é ligado um resistor,<br />
com o auxílio <strong>de</strong> fios cujas resistências supomos serem <strong>de</strong>sprezíveis (ou i<strong>de</strong>almente<br />
nulas). Os fios <strong>de</strong> resistência <strong>de</strong>sprezível são representados por segmentos <strong>de</strong> reta.<br />
O gerador é representado por dois traços, paralelos entre si e<br />
perpendiculares aos fios que estão ligados aos seus polos, sendo que o<br />
traço menor representa o polo negativo e o traço maior o polo positivo. Ao<br />
lado <strong>de</strong>ste escrevemos a letra ε , comumente usada para representar força<br />
(a) (b) (c)<br />
Figura 22.1: Alguns circuitos <strong>de</strong> uma malha: (a) Resistor <strong>de</strong> resistência R ligado a um<br />
gerador i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> fem ε . O sentido da corrente convencional, i , está indicado pelas setas.<br />
Nas <strong>de</strong>mais figuras o sentido da corrente é o mesmo e não foi indicado; (b) Resistores R<br />
1 ,<br />
R<br />
2 e R<br />
3 ligados em série a um gerador <strong>de</strong> fem ε . (c) Um gerador não i<strong>de</strong>al apresenta uma<br />
resistência interna, r , que po<strong>de</strong> ser representada como um resistor ligado em série ao<br />
gerador.<br />
Para encontrarmos o valor da corrente que percorre o circuito utilizamos a<br />
primeira regra <strong>de</strong> Kirchhoff, também <strong>de</strong>nominada lei das malhas que diz:<br />
quando percorremos um circuito elétrico, a partir <strong>de</strong> um ponto qualquer,<br />
somando todas as variações <strong>de</strong> potencial ao longo do percurso e voltamos<br />
ao ponto inicial, encontramos um resultado nulo.<br />
Isto se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que, se percorremos qualquer circuito elétrico saindo<br />
<strong>de</strong> um ponto com potencial elétrico <strong>de</strong>finido e voltamos ao mesmo ponto, <strong>de</strong>vemos<br />
encontrar o mesmo potencial, ou a noção <strong>de</strong> potencial não teria qualquer utilida<strong>de</strong>.<br />
Para computarmos tais variações <strong>de</strong> potencial estabelecemos que, ao<br />
percorrermos o circuito, se atravessamos um gerador <strong>de</strong> fem do polo negativo para<br />
o positivo há um aumento <strong>de</strong> potencial igual ao valor da fem (em um gerador i<strong>de</strong>al)<br />
e quando percorremos um resistor no mesmo sentido da corrente convencional há<br />
uma queda <strong>de</strong> potencial (uma variação negativa) cujo valor absoluto é o produto da<br />
resistência <strong>de</strong>sse resistor pela intensida<strong>de</strong> da corrente que o percorre.<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente, se percorremos cada um <strong>de</strong>sses elementos em sentido contrário,<br />
as variações <strong>de</strong> potencial terão seus sinais invertidos.<br />
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