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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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EXEMPLO 31.1<br />

Campo <strong>de</strong> um fio infinito com corrente i<br />

Calcular a indução magnética gerada por um fio infinito, percorrido por uma<br />

corrente estacionária i , em um ponto P situado à distância r do fio.<br />

Solução: De acordo com os passos acima <strong>de</strong>scritos, temos:<br />

Figura 31.1: Circuito envolvendo várias correntes elétricas. . A curva C é chamada <strong>de</strong> circuito<br />

<strong>de</strong> Ampère ou curva amperiana.<br />

(a) A Figura 31.2 mostra as linhas <strong>de</strong> força do campo magnético gerado pelo fio.<br />

Como já havíamos visto, elas são círculos concêntricos com cada ponto do fio<br />

e situadas no plano perpendicular ao fio. Essa é, pois a simetria que<br />

<strong>de</strong>sejávamos.<br />

Sabendo que<br />

ATIVIDADE 31.1<br />

i = 1<br />

6mA<br />

, i = 2<br />

5mA<br />

, i 4mA<br />

3<br />

= , i = 4<br />

3mA<br />

, i 2<br />

5<br />

= mA e<br />

i 1mA<br />

6<br />

=<br />

calcule o valor da circulação do vetor B r para o exemplo da figura 31.1<br />

Essas observações nos dão indicações para operarmos corretamente<br />

com a lei <strong>de</strong> Ampère:<br />

(i) ) primeiramente, <strong>de</strong>vemos observar qual a simetria que a situação física<br />

tem para justificar o uso da lei. Se não houver simetria, é inútil aplicarmos a<br />

lei;<br />

(ii) a simetria <strong>de</strong> que falamos vai se manifestar na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

escolhermos uma curva <strong>de</strong> integração a<strong>de</strong>quada para usarmos na integral;<br />

(<strong>iii</strong>) <strong>de</strong>terminamos quais as correntes que atravessam a superfície limitada<br />

pela curva, o sentido da corrente líquida, que <strong>de</strong>ve ser o sentido positivo da<br />

integral.<br />

(d) expressamos o produto escalar do integrando em função <strong>de</strong> um parâmetro<br />

que permita a integração.<br />

Para enten<strong>de</strong>rmos o método acima, vamos fazer como na Lei <strong>de</strong> Gauss,<br />

começando com um exemplo simples.<br />

Figura 31.2: Linhas <strong>de</strong> força do campo magnético gerado pelo fio infinito.<br />

(b) Devido à simetria do campo magnético, para calcular a integral da equação<br />

(31.1) escolhemos como curva <strong>de</strong> integração um círculo <strong>de</strong> raio r , passando pelo<br />

ponto P e perpendicular ao fio, com origem no centro <strong>de</strong>le.<br />

(c) a corrente i é mostrada na Figura. Assim, escolhemos o sentido positivo <strong>de</strong><br />

percurso que, neste caso, coinci<strong>de</strong> com o campo magnético. Com a regra da mão<br />

direita, vemos que a corente elétrica é consi<strong>de</strong>rada positiva.<br />

(d) Como o campo magnético é constante ao longo da trajetória e tangente a ela,<br />

temos:<br />

que dá:<br />

∫<br />

r r<br />

2π<br />

B • dl = B (cos 0) ∫ dl = B × (2π<br />

r)<br />

= µ<br />

0i<br />

C<br />

0<br />

444<br />

445

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