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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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1) Thomson mostrou que os raios <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> raios catódicos podiam ser<br />

<strong>de</strong>sviados, tanto por campos elétricos quanto por campos magnéticos e que,<br />

portanto, <strong>de</strong>veriam ser constituídos por partículas carregadas.<br />

2) Medindo o <strong>de</strong>svio das partículas, Thomson mostrou que todas tinham a<br />

mesma relação<br />

q/ m , mesmo as que eram provenientes <strong>de</strong> materiais diferentes.<br />

Essas partículas eram, portanto, um dos constituintes fundamentais da matéria. O<br />

passo seguinte, é claro, sabendo que a matéria é neutra, foi buscar as partículas<br />

positivas que também <strong>de</strong>vem fazer parte <strong>de</strong> toda a matéria para torná-la neutra.<br />

A velocida<strong>de</strong> dos elétrons é <strong>de</strong>terminada aplicando-se um campo magnético<br />

perpendicular ao campo elétrico tal que:<br />

então:<br />

E e<br />

q E = qv B ,<br />

E<br />

v = , B<br />

B são parâmetros que po<strong>de</strong>mos controlar nos experimentos. Nessa<br />

velocida<strong>de</strong>, o elétron tem uma trajetória retilínea até se chocar contra a tela em P.<br />

Portanto, variando o campo magnético ou o elétrico, po<strong>de</strong>mos chegar à velocida<strong>de</strong>;<br />

com ela, a equação para y po<strong>de</strong> ser resolvida, resultando em:<br />

e 2 y E = .<br />

m B<br />

2 L 2<br />

Figura 27.11: Desvio das partículas carregadas.<br />

Na experiência <strong>de</strong> Thomson, (figura 27.11) os elétrons são emitidos por uma<br />

fonte <strong>de</strong> elétrons (cátodo). Um campo elétrico, orientado para baixo na figura,<br />

acelera os elétrons que passam pelo capacitor. Se não houver campo elétrico entre<br />

as placas, os eletrons percorrem uma trajetória retilínea como mostrado pela linha<br />

tracejada na figura e se chocarão contra uma tela no ponto P. Quando o capacitor<br />

está carregado, o campo elétrico entre as suas placas faz os eletrons se <strong>de</strong>sviarem<br />

da trajetória retilínea que teriam e se chocam contra a tela em um ponto situado a<br />

uma distância <strong>de</strong> P dada por:<br />

y<br />

e E L<br />

2m v<br />

2<br />

= 2<br />

em que L = x 1<br />

+ x2<br />

, distância total percorrida <strong>de</strong>ntro do capacitor ( x<br />

1<br />

) e fora <strong>de</strong>le ( x<br />

2<br />

).<br />

Nesta equação, E , L,<br />

y são mensuráveis. Quando a velocida<strong>de</strong> v for conhecida, a<br />

relação carga/massa do elétron po<strong>de</strong> ser calculada, e a carga, <strong>de</strong>terminada.<br />

,<br />

384<br />

385

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