01.11.2014 Views

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No circuito primário temos um gerador <strong>de</strong> corrente alternada, ε 1<br />

, um resistor, R<br />

1<br />

,<br />

e um indutor, L<br />

1<br />

.<br />

No circuito secundário, que se encontra aberto, temos apenas um indutor, L<br />

2<br />

e<br />

entre os polos, ou extremida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sse indutor é gerada uma diferença <strong>de</strong> potencial<br />

.<br />

O fato <strong>de</strong> mantermos o circuito secundário aberto faz com que a corrente ali, bem<br />

como sua <strong>de</strong>rivada temporal, seja nula. Isto facilita a solução do problema <strong>de</strong> encontrar<br />

a tensão fornecida pelo secundário, quando o primário é alimentado por uma fem <strong>de</strong><br />

amplitu<strong>de</strong> e frequência <strong>de</strong>terminadas.<br />

VAB<br />

cos<br />

tg<br />

( φ)<br />

( )<br />

ω L<br />

R<br />

1<br />

φ = ,<br />

1<br />

= .<br />

2<br />

R ( ) 2<br />

1<br />

+ ω L1<br />

Tendo encontrado a corrente no primário e lembrando que, no caso consi<strong>de</strong>rado,<br />

a indutância mútua é igual à raiz quadrada do produto das duas autoindutâncias,<br />

encontramos a tensão no secundário:<br />

V<br />

AB<br />

1<br />

R<br />

ω L1<br />

L2<br />

ε<br />

m<br />

= cos t<br />

2<br />

2<br />

R +<br />

1<br />

( ω L )<br />

1<br />

( ω −φ)<br />

. (40.6)<br />

As equações para os circuitos primário e secundário se tornam então,<br />

respectivamente,<br />

di1<br />

ε msen( ω t)<br />

= R1 i1<br />

+ L1<br />

.<br />

dt<br />

di<br />

= M<br />

21<br />

.<br />

dt<br />

V AB<br />

1<br />

Como po<strong>de</strong>mos ver, quando a frequência é nula, não há tensão produzida<br />

no circuito secundário, o que quer dizer que um transformador simplesmente<br />

não funciona quando a corrente é contínua: Não havendo variação da corrente<br />

no primário não há variação <strong>de</strong> fluxo e, portanto, não há força eletromotriz<br />

induzida.<br />

A amplitu<strong>de</strong> da tensão produzida no secundário cresce com o aumento da<br />

frequência, como é mostrado na figura 40.2.<br />

PENSE E RESPONDA 40.4<br />

Por que o termo M<br />

21<br />

aparece na equação da tensão V<br />

AB<br />

?<br />

A solução da equação do circuito primário é encontrada da mesma maneira que<br />

fizemos na aula 39, apenas eliminando o termo<br />

q C na equação 39.1 ou eliminando,<br />

simplesmente, todos os termos em que aparece a reatância capacitiva,<br />

é:<br />

X<br />

C . O resultado<br />

em que a amplitu<strong>de</strong> e a fase são dados por:<br />

i<br />

1,0<br />

( ω −φ)<br />

i1 = i1,<br />

0sen<br />

t ,<br />

ε<br />

m<br />

= .<br />

R +<br />

2<br />

1<br />

( ω L ) 2<br />

1<br />

Figura 40.2: Amplitu<strong>de</strong> da diferença <strong>de</strong> potencial entre os terminais A e B do circuito secundário do<br />

transformador representado na figura 40.1 como função da frequência.<br />

Para frequências suficientemente altas temos ω L<br />

1<br />

>> R1<br />

e a resistência<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sprezada no <strong>de</strong>nominador da equação 40.6. A tensão no secundário<br />

593<br />

594

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!