fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
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As constantes L<br />
1<br />
e L<br />
2<br />
, conforme <strong>de</strong>finimos na primeira seção <strong>de</strong>ste<br />
capítulo, é a auto-indutância dos condutores percorridos pelas correntes i 1<br />
e i 2<br />
,<br />
respectivamente.<br />
Cada condutor, neste caso particular, atua como um indutor que gera um<br />
campo magnético, ao mesmo tempo em que sente a presença do campo produzido<br />
por ele mesmo e do campo produzido pelo outro condutor.<br />
As constantes M<br />
1,2<br />
e M<br />
2,1<br />
são <strong>de</strong>nominadas indutâncias mútuas (do<br />
indutor correspon<strong>de</strong>nte ao primeiro índice, com relação ao outro).<br />
Simplesmente, são constantes <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> entre a corrente em<br />
um circuito e o fluxo gerado por essa corrente no outro circuito.<br />
As duas indutâncias mútuas não são, em princípio, iguais. O valor <strong>de</strong> cada<br />
uma <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores geométricos <strong>de</strong> cada condutor e da disposição relativa dos<br />
indutores no espaço.<br />
Se, como mostra a figura 35.6, a corrente no indutor à esquerda é i 1<br />
, a<br />
Na figura 35.7, po<strong>de</strong>mos ver dois solenói<strong>de</strong>s montados sobre o mesmo<br />
suporte, ou seja, os dois enrolamentos são dispostos um sobre o outro, <strong>de</strong> forma<br />
que a área limitada por cada espira <strong>de</strong> um enrolamento é a mesma que a área<br />
limitada por cada espira do outro enrolamento. O comprimento <strong>de</strong> ambos é o<br />
mesmo, mas o número <strong>de</strong> espiras por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento é diferente um do<br />
outro.<br />
i 1<br />
i 1<br />
2R<br />
i 2<br />
H<br />
i 2<br />
Figura 35.7: Dois solenói<strong>de</strong>s ocupam o “mesmo lugar” no espaço: Dois enrolamentos<br />
isolados eletricamente são enrolados sobre um mesmo suporte. Ambos têm o mesmo raio e<br />
mesmo comprimento, mas número <strong>de</strong> espiras diferentes.<br />
corrente no indutor da direita é i<br />
2<br />
e há variações em ambas, as forças<br />
eletromotrizes nos indutores da esquerda e da direita são, respectivamente,<br />
di1<br />
di2<br />
ε<br />
1<br />
= − L1<br />
− M<br />
1,2<br />
, (35.10)<br />
dt dt<br />
di2<br />
di1<br />
ε<br />
2<br />
= − L2<br />
− M<br />
2,1<br />
. (35.11)<br />
dt dt<br />
Como vimos, quando há corrente nos dois enrolamentos, o campo no<br />
interior do dispositivo será a soma dos campos produzidos por cada solenói<strong>de</strong><br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente.<br />
Da mesma maneira, o fluxo do campo em cada espira, seja <strong>de</strong> um ou do<br />
outro enrolamento, é a soma dos fluxos correspon<strong>de</strong>ntes aos dois campos<br />
superpostos.<br />
Lembrando <strong>de</strong> 34.3, as auto-indutâncias dos dois solenói<strong>de</strong>s são:<br />
Se não quisermos, por exemplo, que uma mudança nas posições dos<br />
indutores em um circuito influencie o valor das correntes obtidas, os valores das<br />
indutâncias mútuas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>sprezíveis. Por isto, em um circuito elétrico, os<br />
indutores <strong>de</strong>vem ser mantidos com um afastamento gran<strong>de</strong> entre si, se quisermos<br />
evitar influências mútuas entre eles.<br />
e<br />
L = µ n<br />
2<br />
1 o 1<br />
π<br />
2<br />
R H<br />
2 2<br />
L = µ n R H .<br />
2 o 2<br />
π<br />
Por outro lado, em <strong>de</strong>terminadas situações, po<strong>de</strong>mos tirar vantagem do<br />
acoplamento entre dois indutores.<br />
A indutância mútua do indutor que <strong>de</strong>nominamos primário com relação ao<br />
outro, que <strong>de</strong>nominamos secundário é:<br />
M<br />
2<br />
2<br />
= N µ n π R = µ n n R H . (35.12)<br />
1,2<br />
1 o 2<br />
o 1 2<br />
π<br />
524<br />
525