fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Como ficam as forças e a conservação <strong>de</strong> energia do ponto <strong>de</strong> vista<br />
<strong>de</strong> um elétron no fio do circuito?<br />
f = f sinθ.<br />
r<br />
m<br />
Se por exemplo a corrente elétrica no fio vertical <strong>de</strong> comprimento l da<br />
esquerda está dirigida para cima, significa que os elétrons <strong>de</strong>slocam-se para baixo.<br />
Visto por um observador em repouso relativamente ao campo magnético, a<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um dado elétron da corrente elétrica é a soma <strong>de</strong> duas componentes:<br />
uma componente vertical para baixo <strong>de</strong>ntro do fio -- a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arraste ( v r ) --<br />
e uma componente horizontal v , igual à velocida<strong>de</strong> do circuito e dirigida para a<br />
direita na figura 32.13. A velocida<strong>de</strong> líquida v r<br />
e<br />
do elétron, relativa ao observador,<br />
faz então um ângulo θ com a horizontal, como mostra a figura 32.12a.<br />
d<br />
pare<strong>de</strong>s<br />
Assim, o trabalho efetuado sobre o elétron é feito pela força <strong>de</strong> reação das<br />
f r r<br />
. Quando o elétron se <strong>de</strong>sloca para baixo no fio, este <strong>de</strong>sloca-se para a<br />
direita; portanto, o elétron segue uma trajetória inclinada <strong>de</strong> comprimento S tal<br />
que:<br />
l = S senθ.<br />
O trabalho efetuado sobre o elétron, à medida que ele percorre o<br />
comprimento total do fio<br />
l = S senθ<br />
, é:<br />
W = f cosθ S = ( f senθ<br />
) cosθ<br />
S = ( f cosθ<br />
) ( senθ<br />
) S = f cosθ<br />
l<br />
r<br />
m<br />
W = ( f<br />
m<br />
cosθ<br />
) ( senθ<br />
) S<br />
W = f<br />
m<br />
cosθ<br />
l<br />
m<br />
m<br />
ou:<br />
W = e ve B cosθ<br />
l = e B ( ve<br />
cosθ<br />
) = e B v l<br />
Fig 32.13: (a) Velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> eletron no condutor; (b) forças envolvidas no condutor.<br />
W = e B ( cosθ<br />
)<br />
v e<br />
W = e Bvl<br />
v r<br />
e<br />
Temos então:<br />
A força magnética<br />
r<br />
f<br />
m<br />
v e<br />
cosθ<br />
= v<br />
r r<br />
= e v × B que atua sobre o elétron é perpendicular a<br />
e<br />
(figura 32.13a) e, portanto, não realiza trabalho sobre ele; ela apenas <strong>de</strong>flete o<br />
caminho do elétron. Entretanto, o elétron tem que se <strong>de</strong>slocar ao longo do fio, pois,<br />
caso contrário ele sairia do fio em algum momento. Para que a trajetória do<br />
elétron, relativamente ao fio, seja paralela ao fio, é preciso haver uma força f r<br />
r<br />
que<br />
equilibre a componente <strong>de</strong><br />
fr m<br />
perpendicular ao fio, como mostrado na Figura<br />
32.13b. Essa força é a força <strong>de</strong> reação das pare<strong>de</strong>s do fio sobre o elétron. Então,<br />
po<strong>de</strong>mos escrever que:<br />
480<br />
W = Bvl<br />
e<br />
W<br />
=<br />
e<br />
ε<br />
Portanto vemos que o trabalho por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga é a força eletromotriz<br />
ε = Bvl <strong>de</strong> acordo com o resultado da lei <strong>de</strong> Faraday.<br />
32.6 GERADORES E MOTORES<br />
A Lei <strong>de</strong> Faraday tem uma importância prática muito gran<strong>de</strong>. Ela <strong>de</strong>screve<br />
o fenômeno da indução eletromagnética, que está na base <strong>de</strong> um número enorme<br />
<strong>de</strong> máquinas. Essas máquinas po<strong>de</strong>m ser classificadas basicamente em dois tipos:<br />
481