01.11.2014 Views

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Já a indutância mútua do indutor que <strong>de</strong>nominamos secundário com relação<br />

ao primário é:<br />

M<br />

2<br />

2<br />

= N µ n π R = µ n n R H . (35.13)<br />

2,1<br />

2 o 1<br />

o 1 2<br />

π<br />

Este resultado nos diz que se quisermos obter uma fem induzida no<br />

enrolamento secundário muito maior que a fem induzida no primário, basta<br />

construirmos uma bobina com muito mais espiras no secundário relativo ao número<br />

<strong>de</strong> espiras no primário. Da mesma forma um pequeno número <strong>de</strong> espiras no<br />

secundário provocará uma pequena fem induzida.<br />

Neste caso particular, a indutância mútua do indutor secundário com relação<br />

ao primário tem uma expressão idêntica à anterior. Basta, em ambas as equações,<br />

trocar um índice pelo outro e ver que nada se altera.<br />

Comparando com as expressões das duas auto-indutâncias po<strong>de</strong>mos<br />

escrever um resultado que, é preciso ter em mente, é específico <strong>de</strong>sta configuração<br />

<strong>de</strong> indutores:<br />

SAIBA MAIS<br />

BOBINA DE INDUÇÃO<br />

Em motores, a álcool, gás ou gasolina, é necessário produzir uma faísca,<br />

em cada câmara <strong>de</strong> combustão, que precisa durar um curto intervalo <strong>de</strong> tempo. A<br />

faísca é produzida através <strong>de</strong> um arco voltaico em cada vela <strong>de</strong> ignição. Na figura<br />

35.7 representamos uma bobina <strong>de</strong> indução.<br />

M = = .<br />

1,2<br />

M<br />

2,1<br />

L1L<br />

2<br />

R 1<br />

Po<strong>de</strong>mos então reescrever as equações 35.10 e 35.11 para este caso<br />

particular:<br />

di1<br />

di2<br />

ε<br />

1<br />

= − L1<br />

− L1<br />

L2<br />

, (35.14)<br />

dt dt<br />

Eo<br />

a<br />

b<br />

L 1<br />

L 2<br />

R 2<br />

di2<br />

di1<br />

ε<br />

2<br />

= − L2<br />

− L1L<br />

2<br />

. (35.15)<br />

dt dt<br />

Fig. 35.7: Uma bobina <strong>de</strong> indução com um circuito primário composto por uma fonte ε o , um<br />

resistor R 1 e o indutor L 1 , acoplado ao indutor L 2 , no circuito secundário, que é fechado por<br />

um resistor <strong>de</strong> alta resistência, R 2 .<br />

Dividindo-se a força eletromotriz induzida no primário pela raiz quadrada <strong>de</strong><br />

sua auto-indutância, L<br />

1<br />

, encontramos uma expressão que é idêntica à força<br />

eletromotriz induzida no secundário dividida pela raiz quadrada <strong>de</strong> L<br />

2<br />

.<br />

Encontramos, portanto, a relação entre as duas fem’s induzidas:<br />

Um dispositivo, como o da figura 35.6 ou na forma <strong>de</strong> dois torói<strong>de</strong>s<br />

acoplados, é ligado <strong>de</strong> forma que o enrolamento primário é ligado, em série com<br />

um resistor R 1 , a uma fem,<br />

ε<br />

o<br />

, que representa, por exemplo, a bateria <strong>de</strong> 12 V <strong>de</strong><br />

um veículo. O indutor secundário é ligado a um resistor <strong>de</strong> alta resistência, R 2 , que<br />

simula o arco voltaico da vela <strong>de</strong> ignição, on<strong>de</strong> é produzida uma faísca.<br />

ε1<br />

=<br />

ε<br />

2<br />

L1<br />

L<br />

2<br />

n1<br />

N1<br />

= = . (35.16)<br />

n N<br />

2<br />

2<br />

Nota-se que os circuitos elétricos são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, ou seja, temos duas<br />

malhas em que não há nenhum nó que permita a passagem <strong>de</strong> corrente do circuito<br />

primário para o circuito secundário. No entanto os indutores estão completamente<br />

acoplados quanto ao campo magnético. Os termos proporcionais às indutâncias<br />

526<br />

527

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!