fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
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vácuo) por um fator que tem a dimensão <strong>de</strong> comprimento. Por isto, a<br />
permeabilida<strong>de</strong> do vácuo po<strong>de</strong> ser expressa em H / m .<br />
e medindo a força eletromotriz gerada entre seus terminais, <strong>de</strong>vido a esta variação,<br />
encontramos o valor da auto-indutância do dispositivo.<br />
ATIVIDADE 34.2<br />
ATIVIDADE 34.1<br />
Calcule o fluxo magnético através <strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 cm <strong>de</strong> comprimento e raio<br />
<strong>de</strong> 0,5 cm e que possui 100 espiras por centímetro, quando é percorrido por uma<br />
corrente <strong>de</strong> 2 A.<br />
34.2 DIFERENÇAS DE POTENCIAL E ENERGIA EM INDUTORES E DENSIDADE<br />
DE ENERGIA NO CAMPO MAGNÉTICO<br />
Obtenha a equação 34.5 a partir das equações 34.1 e 34.2<br />
Se, em um circuito elétrico nos <strong>de</strong>paramos com indutores como alguns <strong>de</strong><br />
seus elementos, ao percorremos uma malha no sentido da corrente <strong>de</strong>vemos contar<br />
as diferenças <strong>de</strong> potencial como indica a equação 34.5. Assim como para os<br />
resistores as quedas <strong>de</strong> potencial são dadas pelo valor da corrente multiplicado<br />
pelas respectivas resistências.<br />
Como vimos na seção anterior, quando um indutor é percorrido por uma<br />
corrente e é produzida qualquer variação nessa corrente, há uma variação do<br />
campo magnético na região das espiras do indutor o que gera uma fem induzida<br />
nele próprio.<br />
Por se tratar <strong>de</strong> um efeito sobre si mesmo, <strong>de</strong>nominamos este fenômeno <strong>de</strong><br />
auto-indução.<br />
Consi<strong>de</strong>remos que um indutor, como os das figuras 34.1 e 34.2, esteja<br />
sendo percorrido por uma corrente convencional com o sentido da esquerda para a<br />
direita. Se, por algum meio, produzimos um aumento nessa corrente será induzida<br />
uma força eletromotriz com o sentido, <strong>de</strong> acordo com a lei <strong>de</strong> Lenz, que ten<strong>de</strong> a<br />
diminuir essa corrente, ou seja, uma fem da direita para a esquerda.<br />
Se, por outro lado a corrente é diminuída a fem induzida tem o sentido da<br />
esquerda para a direita, ou seja, no sentido <strong>de</strong> reforçar a corrente.<br />
Combinando as equações 34.1 e 34.2 encontramos o valor <strong>de</strong>ssa força<br />
eletromotriz:<br />
di<br />
ε = − L . (34.5)<br />
dt<br />
Esta equação é muito importante porque nos indica a forma <strong>de</strong> medirmos a<br />
auto-indutância <strong>de</strong> um indutor, mesmo quando não sabemos calculá-la<br />
explicitamente, ou seja, conhecendo a taxa <strong>de</strong> variação da corrente em um indutor<br />
512<br />
A figura 34.3 mostra um circuito constituído por uma fonte <strong>de</strong> força<br />
eletromotriz i<strong>de</strong>al, um resistor, um indutor e uma chave que é usada para incluir ou<br />
excluir a fonte.<br />
R<br />
a<br />
ch b<br />
E<br />
L<br />
d<br />
Figura 34.3: Circuito RL composto por um resistor, R, e um indutor, L, ligados em<br />
série a uma fonte <strong>de</strong> força eletromotriz, ε , que po<strong>de</strong> ser incluída ou excluída com o<br />
uso <strong>de</strong> uma chave, ch.<br />
Aplicando a lei das malhas a partir do ponto “d”, supondo que a chave “ch”<br />
está conectada ao ponto “a”, temos:<br />
di<br />
ε − Ri − L = 0<br />
(34.6)<br />
dt<br />
Multiplicando esta equação pela intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente encontramos:<br />
2 di<br />
ε i = Ri + Li .<br />
dt<br />
513