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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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O resultado que acabamos <strong>de</strong> encontrar mostra que, ao introduzirmos um<br />

indutor, a corrente ten<strong>de</strong> para esse mesmo valor, mas, partindo <strong>de</strong> zero, vai<br />

crescendo <strong>de</strong> forma que em um intervalo igual a uma constante <strong>de</strong> tempo atinge<br />

sessenta e três por cento do valor máximo, em um intervalo igual a duas<br />

constantes <strong>de</strong> tempo atinge a oitenta e seis por cento <strong>de</strong>sse valor, etc.<br />

Ainda <strong>de</strong> acordo com este resultado, para atingir o valor máximo,<br />

ε R , o<br />

tempo gasto é infinito, no entanto, em um intervalo igual a algumas poucas<br />

constantes <strong>de</strong> tempo seu valor já é muito próximo do valor da assíntota.<br />

Na figura 35.4 po<strong>de</strong>mos ver a evolução temporal da corrente. Se a corrente<br />

crescesse a uma taxa constante igual à taxa inicial <strong>de</strong> crescimento, que é igual a<br />

ε L , ela atingiria o valor máximo em um intervalo igual a uma constante <strong>de</strong> tempo<br />

do circuito.<br />

Figura 35.5: Queda <strong>de</strong> tensão no indutor, a partir do momento em que se conecta o circuito<br />

à fonte, com uma corrente inicial nula.<br />

No momento inicial a corrente é nula ( V = 0)<br />

R<br />

e a tensão fornecida pela fonte<br />

⎛ di ⎞<br />

cai toda no indutor ⎜VL<br />

= −L ⎟<br />

⎝ dt ⎠ .<br />

Enquanto a corrente, ou a queda <strong>de</strong> tensão no resistor, cresce, a queda <strong>de</strong><br />

tensão no indutor diminui. Em um intervalo <strong>de</strong> tempo igual a algumas constantes<br />

<strong>de</strong> tempo a queda <strong>de</strong> tensão no indutor se torna muito próxima <strong>de</strong> zero enquanto<br />

no resistor se aproxima do valor fornecido pela fem.<br />

Figura 35.4: Evolução temporal da corrente no circuito RL, a partir do instante em<br />

que se conecta o circuito à fonte, com uma corrente inicial nula.<br />

A variação da tensão no indutor é dada por:<br />

V<br />

di<br />

ε<br />

− t<br />

− t<br />

τL<br />

τL<br />

L<br />

= −L<br />

= −L<br />

e =−ε<br />

e<br />

.<br />

dt Rτ<br />

L<br />

Esta queda <strong>de</strong> tensão é representada na figura 35.5.<br />

Alternando a posição da chave, na figura 35.3, para a posição “b”, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

estabelecida uma corrente no circuito, retiramos a fonte. Se tivéssemos apenas um<br />

resistor a corrente cairia a zero imediatamente. Porém, tirando o termo que<br />

representa a fem, na equação 34.3, temos a equação que <strong>de</strong>screve a nova<br />

situação:<br />

di<br />

R i + L = 0 . (35.5)<br />

dt<br />

A solução <strong>de</strong>sta equação é:<br />

− t<br />

τ L<br />

i = i 0<br />

e , (35.6)<br />

havendo portanto uma queda <strong>de</strong> tensão no resistor e um aumento da tensão no<br />

indutor dada por:<br />

V<br />

−1<br />

− t<br />

τ L<br />

L<br />

= − L e = R i0<br />

τ<br />

L<br />

e<br />

− t<br />

τ L<br />

, (35.7)<br />

520<br />

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