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fundamentos de física iii fundamentos de física iii - Departamento de ...

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V −V<br />

= −<br />

a<br />

a<br />

∫ a a<br />

r r<br />

E • dl<br />

= 0<br />

isto é, ao longo <strong>de</strong> uma curva fechada, a integral é nula. Por outro lado,<br />

quando o campo elétrico é induzido por uma variação temporal do<br />

fluxo magnético, a integral do campo elétrico ao longo <strong>de</strong> uma curva<br />

fechada não é zero, pois, <strong>de</strong> acordo com a lei <strong>de</strong> Faraday:<br />

r r dΦ<br />

m<br />

∫ E • dl = − ,<br />

dt<br />

ou seja, o campo induzido não é um campo conservativo.<br />

solenói<strong>de</strong> e tomemos a curva da integral <strong>de</strong> linha como um círculo passando pelo<br />

ponto consi<strong>de</strong>rado, com centro no eixo do solenói<strong>de</strong> e raio r (Figura 33.2b). Por<br />

simetria, vemos que o módulo <strong>de</strong> E r é constante sobre essa curva e tangente a ela<br />

em todos os pontos. O fluxo magnético que atravessa a curva é, em um instante<br />

qualquer:<br />

Assim, pela lei <strong>de</strong> Faraday:<br />

∫<br />

r r dΦ<br />

E • dl = − = −<br />

dt<br />

2<br />

∫ B<br />

r • nˆ<br />

dA = B ( π R )<br />

d<br />

dt<br />

2<br />

( B R )<br />

π = −π R<br />

2<br />

dB<br />

dt<br />

3) O campo elétrico iinduzido E r nunca po<strong>de</strong>rá ser um campo eletrostático!<br />

Portanto, a noção <strong>de</strong> potencial e energia potencial para este tipo <strong>de</strong> campo<br />

elétrico não tem significado algum, ou seja, não faz sentido dfinir essas<br />

gran<strong>de</strong>zas para um campo elétrico induzido.<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se tira:<br />

r r<br />

E • dl = E ⋅ 2π<br />

r = −π<br />

R<br />

∫<br />

2<br />

dB<br />

dt<br />

EXEMPLO 33.2<br />

Um solenói<strong>de</strong> comprido, <strong>de</strong> raio R , tem n espiras por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento e<br />

conduz uma corrente senoidal variável dada por: I = I 0<br />

cos(<br />

ω t)<br />

(Figura 33.2a).<br />

Como<br />

B = µ<br />

0nI<br />

e I = I0cosω<br />

t , temos:<br />

2 d<br />

E ⋅ 2π r = −π R ( µ<br />

0<br />

n I0<br />

cosω<br />

t)<br />

dt<br />

tal que:<br />

E ⋅<br />

2<br />

π r = +π R µ n I ω sin ( ω t).<br />

2<br />

0 0<br />

Logo:<br />

(a) (b)<br />

Figura 33.2: Solenói<strong>de</strong> envolto por arame: (a) visão do lateral do solenói<strong>de</strong>;<br />

(b)visão frontal a partir do lado esquerdo do solenói<strong>de</strong>.<br />

(a) Determinar o campo fora do solenói<strong>de</strong>.<br />

(b) Qual o campo elétrico no interior do solenói<strong>de</strong> a uma distância<br />

centro?<br />

Solução:<br />

r < R do<br />

(a) Primeiramente consi<strong>de</strong>remos um ponto externo à distância r do eixo do<br />

492<br />

2<br />

µ n I<br />

0<br />

ω R<br />

E =<br />

0 sin(<br />

ω t ) ( r > )<br />

2 r<br />

R<br />

Então vemos que o campo elétrico varia senoidalmente com o tempo e sua<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cai com<br />

1/ r para pontos fora do solenói<strong>de</strong>.<br />

(b) Para pontos <strong>de</strong>ntro do solenói<strong>de</strong>, temos, escolhendo uma curva circular <strong>de</strong><br />

integração <strong>de</strong> raio r, que:<br />

ou:<br />

E ⋅ 2π<br />

r = −π<br />

r<br />

2<br />

dB<br />

dt<br />

493

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