fundamentos de fÃsica iii fundamentos de fÃsica iii - Departamento de ...
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A integração <strong>de</strong>ssas equações resulta em:<br />
C<br />
A<br />
y = − sen ( ω t + φ)<br />
z = − cos ( ω t + ϕ)<br />
ω<br />
ω<br />
O movimento da partícula ao longo dos eixos Oy e Oz é uma composição <strong>de</strong> dois<br />
movimentos oscilatórios, que, projetado sobre o plano yz resulta em um círculo<br />
<strong>de</strong> raio:<br />
2 2<br />
( A + C )<br />
r =<br />
ω<br />
1<br />
2<br />
move em uma região do espaço contendo um campo elétrico e outro magnético, o<br />
campo elétrico é quem acelera a carga; o campo magnético só a <strong>de</strong>flete. A energia<br />
total é conservada.<br />
ATIVIDADE 27.2<br />
Numa experiência que visa medir a intensida<strong>de</strong> da indução magnética <strong>de</strong> um<br />
conjunto <strong>de</strong> bobinas, aceleram-se elétrons a partir do do repouso através <strong>de</strong> uma<br />
diferença <strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> 350 V e o feixe <strong>de</strong> elétrons <strong>de</strong>screve uma trajetória<br />
curva <strong>de</strong> raio<br />
feixe:<br />
a) qual o módulo <strong>de</strong> B r ?<br />
7,5 cm . Admitindo que o campo magnético seja perpendicular ao<br />
b) qual a frequência angular <strong>de</strong> revolução dos elétrons?<br />
c) qual o seu período <strong>de</strong> revolução?<br />
A Figura 27.4 mostra a trajetória da partícula.<br />
27.4 CONFINAMENTO DE PARTÍCULAS USANDO O CAMPO<br />
MAGNÉTICO<br />
Aqui vamos ver que apenas com os conhecimento básicos adquiridos po<strong>de</strong>mos<br />
compreen<strong>de</strong>r a física <strong>de</strong> fenômenos importantes.<br />
Figura 27.4: Trajetória da partícula com velocida<strong>de</strong> v<br />
27.4.1 A GARRAFA MAGNÉTICA<br />
Como po<strong>de</strong>mos ver na Figura, enquanto a partícula se move com velocida<strong>de</strong><br />
constante na direção Ox, ela também <strong>de</strong>screve um círculo no plano<br />
perpendicular a esta direção, cujo raio é <strong>de</strong>finido pela amplitu<strong>de</strong> das<br />
componentes da velocida<strong>de</strong> nas direções y e z.<br />
Quando partículas carregadas se movem num campo magnético que não é<br />
uniforme, seu movimento po<strong>de</strong> ser bastante complicado. Uma "garrafa magnética"<br />
é construída da seguinte forma: tomemos duas espiras <strong>de</strong> corrente como indicado<br />
na figura 27.5:<br />
27.3.1 FORÇA DE LORENTZ<br />
Quando uma carga elétrica se move em uma região do espaço on<strong>de</strong><br />
coexistem um campo elétrico e um campo magnético, ela fica sujeita a uma força<br />
resultante, dada por:<br />
r<br />
F<br />
r r r r r r<br />
E + q v × B = q ( E + v × )<br />
(27.5)<br />
= q0 0<br />
0<br />
B<br />
que também é conhecida com o nome <strong>de</strong> força <strong>de</strong> Lorentz. Devido ao caráter das<br />
forças elétricas e magnéticas, é preciso ressaltar que, quando uma carga elétrica se<br />
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Figura 27.5: A garrafa magnética.<br />
Nessas circunstâncias, uma partícula carregada que comece seu movimento<br />
numa das extremida<strong>de</strong>s do campo fixada por uma das espiras, irá espiralar em<br />
torno das linhas <strong>de</strong> campo até chegar à outra extremida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> inverte a direção<br />
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