Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

melhorar um pouco...<br />
Takuya estava sentado, segurando os seus joelhos com<br />
melancolia.<br />
- Vamos jogar bola. Eu também sei jogar bola.<br />
Haru tomou a bola de Takuya e a jogou para ele. Takuya,<br />
por sua vez devolveu de tal forma que Haru pudesse pegá-la<br />
com facilidade. O vai e vem do jogo de bola continuou. Era o<br />
jogo chamado "catch bali". Incentivado por Haru, Takuya<br />
voltou a sorrir como sempre.<br />
Aconteceu, contudo, um incidente num certo dia em que<br />
a rotina da capinação e as refeições de feijão continuavam.<br />
- Pai, não agüento mais. Já chega!<br />
De repente, Minoru atirou a enxada.<br />
- Minoru, Minoru. - gritou Chûji.<br />
Shizu segurou o marido, que a passos largos tentava<br />
alcançar Minoru, e procurou falar com o filho de forma mansa<br />
e delicada. Ela fitou os olhos do seu filho, chamando-o<br />
carinhosamente pelo nome:<br />
- Minoru...<br />
Com isso, Minoru voltou ao trabalho parecendo estar mais<br />
conformado. Haru e os demais, que haviam parado de<br />
trabalhar, e assistiam ao desenrolar dos acontecimentos,<br />
respiraram aliviados e também voltaram aos respectivos<br />
trabalhos. Todos pensavam da mesma forma. O esgotamento<br />
da paciência de Minoru, bem como a resistência de Chûji,<br />
refletiam a corda bamba em que caminhavam. E assim os<br />
dias foram passando.<br />
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