Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

próprios olhos se ela é, ou não, minha irmã.<br />
- É incômodo para nós que a senhora permaneça aqui.<br />
Não queremos ser obrigados a chamar a polícia.<br />
Que situação! Os dois pediram para ver a presidente após<br />
identificar-se e estavam sendo tratados como se fossem<br />
suspeitos de alguma coisa.<br />
Haru estava atônita. Seus sentimentos ultrapassavam a<br />
raiva.<br />
Vendo a avó naquela situação, Yamato a chamou:<br />
-Vamos embora, vó!<br />
Haru se desfez do braço que Yamato lhe estendera, como<br />
se fosse uma criança mimada.<br />
- Mas, chegamos até aqui com tanto sacrifício...<br />
-Vamos, vó!<br />
Yamato puxou-a para fora do saguão de entrada.<br />
Enquanto isso, no gabinete da presidência da Indústria<br />
de Doces Hokuô, Natsu Yamabe olhava para a grande janela,<br />
de costas para a sua escrivanhinha. Via-se o brilho do sol<br />
crepuscular através da cortina. Como ela estava de costas,<br />
não se percebia se lia os papéis que estavam em suas mãos<br />
ou se estava pensando em alguma coisa.<br />
Ouvindo batidas, Natsu se virou para a porta.<br />
- Pedi para que fossem embora. Não sei que malentendido<br />
houve, mas ela está convencida de que a senhora é<br />
sua irmã. - disse, entrando, o secretário que atendera Haru<br />
há pouco, relatando o ocorrido e começando a rir,<br />
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