Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

que for preciso. Também tenho muitos fregueses esperando<br />
por seus biscoitos.<br />
Yamabe foi para junto da criança na ausência do que fazer.<br />
- Vou ficar brincando com o Teruzinho. Teruzinho...<br />
Vamos brincar juntos, já que fomos colocados de lado.<br />
Yamabe levantou Teruhiko, que, por sua vez, se mostrou<br />
contente, parecendo já estar acostumado.<br />
- Que bom. Quando o senhor vem, o Teruzinho fica<br />
contente. - Aiko disse, aliviada.<br />
- Pobrezinho! Sempre largado sozinho no canto da<br />
fábrica...<br />
- Não tem problema. Ele está sempre vendo a mãe por<br />
perto. Não está solitário.<br />
Yamabe desprezou a presença de Natsu de propósito,<br />
dirigindo-se somente a Teruhiko:<br />
- Ela é que pensa, não é? Ela não compreende seus<br />
sentimentos... Vem, vem brincar com seu mano.<br />
- Sr. Yamabe, o senhor não tem idade para dizer que é<br />
irmão do Teruzinho. É titio, e tio velho!<br />
- Deixe de ser intrometida. Para o Teruzinho, não importa<br />
que eu seja irmão ou tio. Ele quer alguém que lhe dê atenção,<br />
não é?<br />
Apesar de Aiko estar caçoando de um rapaz com seus<br />
trinta anos, Yamabe não se importava. Parecia gostar<br />
realmente de crianças, apesar da fisionomia de bon vivant.<br />
Tocou o telefone. Yasuo percebeu que Natsu e as outras<br />
estavam ocupadas, e resolveu atender:<br />
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