Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

trabalhar na lavoura. Mas, graças a você, nós também<br />
conseguimos formar uma hortinha e teremos verduras, pelo<br />
menos para o nosso consumo.<br />
A família Yamashita, bem como a família Takakura<br />
receberam cafeeiros com poucos frutos. Era a primeira vez<br />
que trabalhavam na lavoura e, portanto o esforço que<br />
despendiam para a colheita e capinação era maior do que as<br />
pessoas com experiência. Até Takuya, que normalmente era<br />
cheio de vigor, estava desnorteado. Entretanto, Haru ainda<br />
tinha forças para dizer:<br />
- Quando terminar o trabalho, irei cuidar também da sua<br />
horta. A tarde precisamos dar muita água.<br />
- Deixe que eu busco a água. Buscarei também para a sua<br />
horta.<br />
Takuya achava que se não fosse buscar pelo menos a água,<br />
o seu lado masculino seria afetado.<br />
- Não é ótimo poder preparar sua própria horta no terreno<br />
onde não plantaram os pés de café? Além disso, como os<br />
brasileiros são cristãos, não trabalham aos domingos. Tendo<br />
folga uma vez por semana, dá para trabalhar bastante na horta.<br />
Vou plantar bastante e vender as verduras. Os colonos vindos<br />
de outros países não cultivam as hortaliças como nós, os<br />
japoneses, e então, compram com satisfação.<br />
Haru estava animada. Plantar cada vez mais verduras,<br />
fazendo com que as pessoas se sentissem felizes. Além disso,<br />
o dinheiro obtido com a venda, poderia ajudar na subsistência.<br />
Seria muito bom se pudesse ganhar o suficiente para enviar<br />
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