Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Não se sabe quanto tempo Haru e Yamato aguardaram<br />
no estacionamento. Enfim, notou-se um movimento no<br />
estacionamento privativo da Indústria de Doces Hokuô. O<br />
motorista tomou assento no automóvel presidencial.<br />
Haru olhou atenta para a porta de saída do<br />
estacionamento. Apareceu, do outro lado da porta de vidro,<br />
uma mulher de cabelos prateados, elegantemente vestida com<br />
um conjunto bem cortado. De postura ereta, notava-se a autoconfiança<br />
de uma pessoa que galgara a presidência de uma<br />
grande empresa com esforço próprio. O rigor que transparecia<br />
em seu semblante parecia não permitir a aproximação fácil<br />
de quem quer que fosse.<br />
Os seus passos pararam por um momento, a fim de<br />
aguardar a aproximação do seu automóvel. O homem que<br />
dizia ser seu secretário se colocou logo à sua retaguarda.<br />
- Aquela mulher é a presidente da Indústria de Doces<br />
Hokuô. Não, ela é Natsu!<br />
Haru saiu correndo, sem pensar em nada. O automóvel<br />
que se aproximava para levar a presidente, freou bruscamente<br />
para não atropelar Haru.<br />
- Natsu! É você mesma! Seu rosto é o mesmo de<br />
antigamente. Você não mudou nada! Natsu, sou eu! Haru!<br />
Haru fitou Natsu com atenção... Um sentimento de abalo<br />
estampou-se no rosto de Natsu. Num instante, diversos<br />
sentimentos vieram à tona: surpresa, saudade, ódio... Ela<br />
desviou o olhar de Haru.<br />
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