12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

me a qualquer oportunidade... Você não teve liberdade para<<strong>br</strong> />

fazer o que queria, pois estava presa ao papai e à mamãe.<<strong>br</strong> />

Pensando agora, acho que eu, que fui deixada sozinha no<<strong>br</strong> />

Japão, tive maior liberdade e fui mais feliz que você. - disse<<strong>br</strong> />

<strong>Natsu</strong>, que podia dizer isso somente agora, depois que tudo<<strong>br</strong> />

havia passado.<<strong>br</strong> />

Na fá<strong>br</strong>ica de <strong>Natsu</strong> em Sapporo, havia novas<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>panheiras. <strong>Natsu</strong> estava preparando a massa para biscoitos<<strong>br</strong> />

junto <strong>com</strong> Aiko, de 22 anos e Ritsuko, de 23 anos.<<strong>br</strong> />

Logo após a guerra, não havia tantos empregos decentes<<strong>br</strong> />

e <strong>Natsu</strong> conseguira contratar pessoas acima de suas<<strong>br</strong> />

expectativas para trabalhar <strong>com</strong> ela.<<strong>br</strong> />

- Eu não queria mais contratar homens. Por isso, recrutei<<strong>br</strong> />

meninas. Então, apareceram duas que disseram ter estudado<<strong>br</strong> />

confecção de doces no curso de economia doméstica em uma<<strong>br</strong> />

universidade feminina de Tóquio e voltado a Hokkaido. Elas<<strong>br</strong> />

eram muito mais esforçadas do que eu na fa<strong>br</strong>icação de<<strong>br</strong> />

biscoitos, e suas técnicas eram bem superiores. Eram boas<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>panheiras. Vivíamos ocupadas todos os dias, mas éramos<<strong>br</strong> />

felizes. Mas a vida não era tão fácil. Até lá, havia sido atirada<<strong>br</strong> />

por diversas vezes no fundo do poço, mas sempre consegui<<strong>br</strong> />

me recuperar. Porém, daquela vez foi duro. Pensei que nunca<<strong>br</strong> />

mais pudesse me levantar.<<strong>br</strong> />

<strong>Natsu</strong> e Aiko observavam <strong>com</strong> grande curiosidade os<<strong>br</strong> />

- 315 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!