12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

-Nós não temos contatos...<<strong>br</strong> />

-E a família Yamashita, de Santos...?<<strong>br</strong> />

Chûji interrompeu <strong>Haru</strong>, balançando negativamente a cabeça.<<strong>br</strong> />

- O sr. Yamashita ainda não conseguiu montar sua fá<strong>br</strong>ica e<<strong>br</strong> />

trabalha <strong>com</strong>o estivador. Sua esposa teria conseguido um emprego<<strong>br</strong> />

de doméstica, e mal conseguem se sustentar. Não podemos<<strong>br</strong> />

procurar por eles numa situação dessas. Nós precisamos de um<<strong>br</strong> />

lugar onde haja terra... Não sabemos fazer nada a não ser trabalho<<strong>br</strong> />

de lavoura...<<strong>br</strong> />

Mesmo assim, não havia <strong>com</strong>o voltar para a fazenda onde<<strong>br</strong> />

Yozo havia ficado. Havia uma única esperança:<<strong>br</strong> />

- Lem<strong>br</strong>am do jovem casal que estava no mesmo camarote<<strong>br</strong> />

do navio de imigração para o Brasil?<<strong>br</strong> />

- Ah sim, o sr. Nakayama de Hiroshima. Eu recebi uma carta<<strong>br</strong> />

de sua esposa. Parece ser bem no interior, mas tem muitos<<strong>br</strong> />

japoneses aponto de formar uma vila... -<strong>Haru</strong> disse, lem<strong>br</strong>andose<<strong>br</strong> />

do casal.<<strong>br</strong> />

Quando o navio chegou no porto de Santos, o casal<<strong>br</strong> />

Nakayama seguira para seu destino, despedindo-se de <strong>Haru</strong> e<<strong>br</strong> />

sua família, que iriam para a Hospedaria dos Imigrantes.<<strong>br</strong> />

- Eles foram chamados por seu tio, que possui a maior gleba<<strong>br</strong> />

de terra dessa vila. Ao redor ainda existem muitas terras virgens<<strong>br</strong> />

que, des<strong>br</strong>avando, podem se tornar uma boa lavoura. Parece<<strong>br</strong> />

que ainda recebem japoneses.<<strong>br</strong> />

- Vamos <strong>com</strong>eçar tudo de novo? - disse Shizu, ainda<<strong>br</strong> />

inconformada e desanimada.<<strong>br</strong> />

Faltava tão pouco. Tomaram a grande decisão de ampliar a<<strong>br</strong> />

- 221 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!