Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

- reclamou Teruhiko.<br />
- Se é para dar mais dinheiro, não darei mais. Dei o mesmo<br />
valor para você e para o Kimihiko, para usarem como capital<br />
de seus empreendimentos. Não posso dar atenção especial<br />
só para você.<br />
Natsu saiu do gabinete, deixando Teruhiko para trás,<br />
inconformado.<br />
O automóvel de Natsu mudou de direção durante o<br />
percurso. Natsu, sentada no banco traseiro, tirou da bolsa um<br />
envelope cujo remetente era Ine Nakahara. O carro parou<br />
numa ruela apinhada de casas pequenas e velhas no meio de<br />
pequenas fábricas, no subúrbio de Tóquio.<br />
Natsu apertou a campainha de uma casa popular e uma<br />
mulher de meia idade atendeu a porta. Ao ver Natsu, abriu<br />
um sorriso como querendo dizer "É ela!"<br />
- Chamo-me Natsu Yamabe. Recebi a carta de dona Ine<br />
e queria vê-la de todo jeito.<br />
- Então, a senhora é realmente a pessoa que a minha sogra<br />
estava comentando. Espere um pouco. Ela ficará muito feliz.<br />
A mulher, que aparentemente era a nora de Ine Nakahara,<br />
convidou Natsu a entrar na casa e correu para dentro,<br />
chamando pela sogra.<br />
A casa parecia não dispor de uma sala de visitas. Havia<br />
um cômodo que parecia ser uma sala de estar onde haviam<br />
diversas cômodas e sobre uma delas estavam colocados, de<br />
forma desordenada, bonecas, telefone etc.<br />
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