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Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

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jeito, não podemos ter esperanças, tampouco nesta safra. Se<<strong>br</strong> />

não pudermos colher café, o que será de nós?<<strong>br</strong> />

- Não é possível... Nós demos nosso suor e sangue na<<strong>br</strong> />

capinação e no cuidado dos cafeeiros.<<strong>br</strong> />

<strong>Haru</strong> apareceu caminhando desiludida, aparentando todo<<strong>br</strong> />

o seu desalento.<<strong>br</strong> />

- A horta foi <strong>com</strong>pletamente destruída pela chuva de<<strong>br</strong> />

granizos. Acabou-se tudo.<<strong>br</strong> />

<strong>Haru</strong> parecia ter perdido toda sua vitalidade e força, ao<<strong>br</strong> />

sentar-se no chão.<<strong>br</strong> />

- Papai, o senhor estava tão feliz em poder <strong>com</strong>er arroz...<<strong>br</strong> />

Não podemos mais vender verduras também. Pensava que,<<strong>br</strong> />

assim, podíamos pagar a dívida, mesmo que fosse aos poucos.<<strong>br</strong> />

Agora, não dá mais. No ano que vem, só vão aumentar as<<strong>br</strong> />

dívidas... Desse jeito, nunca vamos conseguir juntar dinheiro<<strong>br</strong> />

para voltar para o Japão. Vamos ter que ficar para sempre<<strong>br</strong> />

nesta fazenda, presos à dívida. Vamos fugir, papai... Ficando<<strong>br</strong> />

aqui, não vai acontecer nada de bom.<<strong>br</strong> />

Era a primeira vez que <strong>Haru</strong> se queixava de forma chorosa.<<strong>br</strong> />

Chûji estava atordoado, observando o cafeeiro sem conseguir<<strong>br</strong> />

reagir. <strong>Haru</strong> reclamou para o pai <strong>com</strong> muita veemência:<<strong>br</strong> />

- <strong>Natsu</strong> está à nossa espera no Japão. Nós lhe dissemos<<strong>br</strong> />

que voltaríamos em três anos, que iríamos buscá-la... Desse<<strong>br</strong> />

jeito não vai dar para voltarmos para o Japão. Vamos fugir<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> a família de Takuya. Vamos, pai!<<strong>br</strong> />

Fugir da fazenda enquanto o contrato ainda estava em<<strong>br</strong> />

vigor... Chüji pensava no perigo que correriam, lem<strong>br</strong>ando-<<strong>br</strong> />

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