Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

inclusive a Fazenda Tozan de Campinas, que acabaria<br />
sediando a maior parte da produção no Brasil. Fiquei muito<br />
feliz por ser um dos idealizadores da sugestão daquele local<br />
e também pelos serviços que viriam a ser prestados pelo<br />
Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, de cuja<br />
Comissão de Administração faço parte há quinze anos. Não<br />
poderia deixar de mencionar a colaboração prestada pela sua<br />
mantenedora, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa,<br />
que criou especialmente o Comitê de Apoio à Haru e Natsu,<br />
que prestou serviços relevantes para o sucesso do projeto,<br />
destacando-se, dentre outras atividades, a coordenação de<br />
voluntários da comunidade nipo-brasileira que atuaram como<br />
figurantes, chegando a mobilizar cerca de mil pessoas.<br />
Uma vez elaborado o roteiro, havia a necessidade de<br />
traduzi-lo para a língua portuguesa, a fim de possibilitar à<br />
equipe brasileira o conhecimento do seu conteúdo. O trabalho<br />
coube à equipe de tradutores nipo-brasileiros residentes em<br />
Tóquio, sob a coordenação de Kyoko Tsukamoto. Terminada<br />
a tradução, coube a mim, por solicitação da NHK, o trabalho<br />
de revisão do texto produzido, que, aliás, facilitou a tradução<br />
do presente livro, que constitui a prosa narrativa do roteiro<br />
da minissérie.<br />
Tenho dito sempre que o trabalho de tradução não é um<br />
trabalho fácil de ser executado. Mais difícil ainda é rever o<br />
trabalho realizado por outras pessoas. Felizmente, pude contar<br />
com a compreensão dos tradutores, que acataram minhas<br />
sugestões e eis que finalmente, o roteiro bilíngüe foi<br />
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