12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

chamado cultivo intercalado.<<strong>br</strong> />

A<strong>br</strong>iu a porta do fundo e saiu, mostrando o terreno vazio<<strong>br</strong> />

fora da casa. De acordo <strong>com</strong> as explicações de Kurita, os<<strong>br</strong> />

imigrantes podiam aproveitar o terreno vazio para se dedicar<<strong>br</strong> />

livremente à cultura de hortaliças e legumes. Como o clima<<strong>br</strong> />

era quente, as verduras cresciam rapidamente. Trabalhando<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> afinco, dava para produzir tanta verdura que seria<<strong>br</strong> />

impossível consumir tudo em casa, podendo-se até vender<<strong>br</strong> />

para outros colonos.<<strong>br</strong> />

Naquela fazenda trabalhavam, também, colonos italianos<<strong>br</strong> />

e portugueses. Como não eram trabalhadores <strong>com</strong>o os<<strong>br</strong> />

japoneses, não costumavam plantar verduras e aceitavam bem<<strong>br</strong> />

as verduras que os japoneses vendiam. Esses rendimentos<<strong>br</strong> />

extras ficavam para cada uma das famílias.<<strong>br</strong> />

O fazendeiro e o administrador permitiam, assim, que os<<strong>br</strong> />

imigrantes tivessem uma receita secundária. Mais tarde, <strong>Haru</strong><<strong>br</strong> />

e seus familiares ficariam sabendo o porquê daquilo.<<strong>br</strong> />

- Sr. Kurita, o senhor é o encarregado de cuidar dos<<strong>br</strong> />

japoneses?<<strong>br</strong> />

- Não. Eu também sou colono <strong>com</strong>o todos, <strong>com</strong> contrato<<strong>br</strong> />

de um ano. Pretendo trabalhar bastante por mais dois ou três<<strong>br</strong> />

anos aqui, e depois, tornar-me independente e <strong>com</strong>prar terras<<strong>br</strong> />

no interior. É costume daqui os mais antigos orientarem os<<strong>br</strong> />

novatos so<strong>br</strong>e as coisas do cotidiano... Não há intérprete de<<strong>br</strong> />

japonês. Eu também cheguei sem saber nada de português,<<strong>br</strong> />

mas, em um ano, aprendi a me virar e a me <strong>com</strong>unicar em<<strong>br</strong> />

conversas simples. Se tiverem alguma dúvida, perguntem sem<<strong>br</strong> />

- 79 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!