12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

já estavam estendidos para dormir. Yamato já se encontrava<<strong>br</strong> />

num sono profundo. Num quarto contíguo, <strong>Haru</strong> e <strong>Natsu</strong><<strong>br</strong> />

continuavam a conversar, sentadas em frente a uma mesa.<<strong>br</strong> />

- Como? Então, você não se casou <strong>com</strong> esse tal de<<strong>br</strong> />

Takuya?<<strong>br</strong> />

- Naquela época, já tinha desistido de me casar. Tínhamos<<strong>br</strong> />

vontade de voltar para o Japão, mas não sabíamos quando<<strong>br</strong> />

isso poderia acontecer. Acho que papai também já estava meio<<strong>br</strong> />

conformado. Não podia me casar e sair de casa deixando papai<<strong>br</strong> />

naquela situação. Tinha me convencido a passar a vida<<strong>br</strong> />

sozinha, cuidando da plantação junto <strong>com</strong> meus pais. Mesmo<<strong>br</strong> />

que me casasse <strong>com</strong> Takuya, não poderia deixar papai e<<strong>br</strong> />

mamãe sozinhos lá, e também não queria que ele falasse que<<strong>br</strong> />

se casaria <strong>com</strong>igo e que permaneceria lá. Não podia fazer<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> que Takuya ficasse naquele lugar por minha causa...<<strong>br</strong> />

- Mana, você é muito boazinha. Pensa primeiro nos outros<<strong>br</strong> />

para depois pensar em si... Sou justamente o contrário. Eu<<strong>br</strong> />

sempre pensei só em mim mesma. Fui deixada sozinha no<<strong>br</strong> />

Japão, e tive que a<strong>br</strong>ir meu próprio caminho para so<strong>br</strong>eviver...<<strong>br</strong> />

Porém, depois que meu filho nasceu, passei a pensar nele em<<strong>br</strong> />

primeiro lugar, antes de qualquer outra pessoa ou coisa. Eu<<strong>br</strong> />

tinha pena do Teruhiko, uma criança sem pai, pois George<<strong>br</strong> />

havia nos abandonado...<<strong>br</strong> />

Era setem<strong>br</strong>o de 1949 no Japão, pouco antes do episódio<<strong>br</strong> />

do reencontro de <strong>Haru</strong> e Takuya. Havia transcorrido quatro<<strong>br</strong> />

anos após o término da guerra.<<strong>br</strong> />

- 337 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!