Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Na cabeceira do filho que gemia com a febre alta, Chüji,<br />
cabisbaixo, não cansava de pedir perdão:<br />
- Shigeru, perdoe-me! Devido à minha falta de<br />
capacidade, acabei trazendo você para um lugar como este...<br />
É minha responsabilidade. Não tenho como lhe pedir<br />
desculpas. - disse Chûji, soluçando.<br />
Haru sai calada do local e, ao sair de casa, começa a correr.<br />
- Como está seu irmão?<br />
Takuya vinha atrás. Ele percebera que algo estava<br />
acontecendo.<br />
- Vou chamar o médico...<br />
-Haru...?<br />
Haru estava perfeitamente ciente de que a família não<br />
tinha dinheiro para pagar o médico. Entretanto, isso seria<br />
muito cruel para Shigeru. Se por acaso houvesse alguma<br />
esperança de salvá-lo, deveria fazer o que estivesse ao seu<br />
alcance. Se Shigeru morresse assim, Haru se arrependeria,<br />
pelo resto da vida.<br />
- Entendi, eu vou com você.<br />
Haru observou Takuya como se tivesse ouvido algo<br />
estranho.<br />
- Haru, como você é imprudente. Já escureceu e você<br />
pensa em caminhar nessa escuridão...<br />
- Obrigada.<br />
Na cabeça de Haru só havia a idéia de ir chamar o médico.<br />
Haru começou a caminhar em direção à cidade, que ficava a<br />
20 km, na companhia de Takuya, um jovem cavalheiro que<br />
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