12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

trabalhavam, também, colonos de outras nacionalidades, além<<strong>br</strong> />

dos japoneses. Provinham de diversos países <strong>com</strong>o Portugal,<<strong>br</strong> />

Itália, Alemanha etc.<<strong>br</strong> />

O primeiro problema que os colonos japoneses<<strong>br</strong> />

enfrentavam era a língua. No Brasil, a língua oficial era a<<strong>br</strong> />

portuguesa.<<strong>br</strong> />

Havia intérpretes japoneses nas fazendas onde havia<<strong>br</strong> />

muitos colonos japoneses. Contudo, se fossem enviados, por<<strong>br</strong> />

falta de sorte, para fazendas que não dispusessem de<<strong>br</strong> />

intérpretes, a <strong>com</strong>unicação se tornava um sacrifício.<<strong>br</strong> />

O problema não era somente a língua. Dependendo da<<strong>br</strong> />

personalidade do fazendeiro ou do administrador ser pessoa<<strong>br</strong> />

de boa ou má índole, os colonos estavam sujeitos a uma<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>ecarga de estresse.<<strong>br</strong> />

A encruzilhada entre a sorte ou o azar estava, também,<<strong>br</strong> />

no fato do proprietário da fazenda ou o administrador<<strong>br</strong> />

simpatizarem ou não <strong>com</strong> os japoneses.<<strong>br</strong> />

- De qualquer maneira precisamos aprender o português<<strong>br</strong> />

o quanto antes.<<strong>br</strong> />

Pelo jeito de Shozo falar, parecia que ainda ia <strong>com</strong>eçar a<<strong>br</strong> />

aprender português.<<strong>br</strong> />

- Como pretendo viver para sempre no Brasil, estudei<<strong>br</strong> />

um pouco de português, mas não sei se vão me entender...<<strong>br</strong> />

Heizo Yamashita parecia ter estudado um pouco, mas não<<strong>br</strong> />

se achava muito confiante.<<strong>br</strong> />

- Eu não estudei nada porque pretendo voltar logo ao<<strong>br</strong> />

Japão. Achei que trabalhando do jeito que mandassem, estaria<<strong>br</strong> />

- 65 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!