Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

de um velho amigo.<br />
Haru encontrou no seu semblante o rosto de um menino<br />
saudoso.<br />
-Takuya...?<br />
- Era o menino que viajara conosco no mesmo navio de<br />
emigração. Entramos como colonos na mesma fazenda e era<br />
com quem me dava melhor. Não podia acreditar. Era uma<br />
pessoa inesquecível para mim, mas achei que nunca mais o<br />
veria de novo. O mano Minoru fez com que nos<br />
reencontrássemos.<br />
Takuya veio correndo e falou ofegante.<br />
- Ouvi do sr. Unno que o Minoru faleceu durante a guerra.<br />
Queria rezar pela alma dele...<br />
- Naquele momento, pressenti que uma pequena<br />
primavera tinha chegado na minha vida.<br />
Dezessete anos haviam passado desde que fugiram da<br />
primeira fazenda, arriscando a própria vida.<br />
Takuya fitava Haru como se olhasse algo ofuscante.<br />
Haru também retribuía o olhar de Takuya, fazendo votos<br />
para que este reencontro não fosse um sonho.<br />
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