Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

a última chance que lhe restava.<br />
- Só me convencerei se a vir com meus próprios olhos.<br />
Não vou desistir assim.<br />
Haru ficou espreitando a saída, escondida atrás de um<br />
veículo. Yamato, um pouco farto da situação, agachou-se ao<br />
lado de Haru, a fim de satisfazer a vontade de sua avó.<br />
No gabinete da presidência, Natsu se preparava para sair.<br />
Felizmente, hoje não havia nenhuma reunião marcada. Natsu<br />
procurava não demonstrar, na medida do possível, o abalo<br />
que sentira com o surgimento da mulher que se dizia sua<br />
irmã e o cansaço da conversa mantida com o representante<br />
do banco.<br />
O secretário, contudo, resmungou como querendo agradar<br />
Natsu, pensando talvez que fosse sua obrigação dizer algo.<br />
- Mas, os bancos são todos terríveis, não é mesmo?<br />
Quando a empresa está bem, eles querem emprestar dinheiro.<br />
Brigam entre si para ver quem oferece mais. Porém, quando<br />
a gente mais necessita, eles viram as costas. Pior! Ficam<br />
cobrando os empréstimos anteriores... Será que eles não<br />
sabem que levando a empresa que financiaram à falência, no<br />
final, será pior para eles?<br />
- Bom descanso.<br />
O secretário seguiu Natsu às pressas, que, sem lhe dar a<br />
menor atenção, havia saído do gabinete. Fazia parte do seu<br />
trabalho acompanhar a presidente até que ela entrasse no<br />
automóvel, despedindo-se dela.<br />
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