Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Takuya apertou firme a mão de Ryuta.<br />
Não importava o que havia se passado entre Haru e Ryuta.<br />
Hoje, cada um trilhava caminhos diferentes. Era por isso que<br />
Haru conseguira se unir a Takuya. Se aquilo pudesse ser<br />
chamado de obra do destino, Takuya gostaria sinceramente<br />
de agradecê-lo.<br />
Ryuta cumprimentou também Chûji e Shizu, que saíram<br />
logo atrás.<br />
- Parabéns pelo dia de hoje.<br />
- Obrigado.<br />
Agradecendo com sinceridade, Chûji apertou firmemente<br />
a mão de Ryuta.<br />
Enquanto a emoção não passava, chegou um caminhão,<br />
de onde desceram Heizo Yamashita e sua esposa Mitsu, pais<br />
de Takuya. A fisionomia de Chûji se transfigurou, não sabendo<br />
se ria ou chorava.<br />
Era o reencontro, desde o momento da fuga da fazenda,<br />
com Heizo, amigo com quem havia compartilhado todas as<br />
agruras desde a viagem no navio de emigração.<br />
Enquanto um caminhava em direção ao outro, Chûji já<br />
assoava o nariz.<br />
Eles externaram os seus sentimentos de emoção por meio<br />
de um forte abraço, chorando pelo fato de estarem vivos e<br />
acima de tudo, porque a partir de agora, passariam a ter<br />
relações de parentesco.<br />
No banquete que se realizara no salão do kaikan, a<br />
Associação de Japoneses e seus descendentes, Haru e Takuya<br />
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