12.04.2013 Views

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

Haru e Natsu - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Mesmo depois de restabelecidas as relações diplomáticas<<strong>br</strong> />

entre o Brasil e o Japão, não pude vir procurá-la, deixando o<<strong>br</strong> />

papai e a mamãe no Brasil... Perdoe-me, <strong>Natsu</strong>, perdoe-me...<<strong>br</strong> />

- Não diga mais nada. Se vocês não tivessem continuado<<strong>br</strong> />

a trabalhar no Brasil, não poderiam ter so<strong>br</strong>evivido até hoje.<<strong>br</strong> />

- Mesmo que eu tivesse ido ao Brasil, não teria acontecido<<strong>br</strong> />

nada de bom, não é? Iria sofrer <strong>com</strong>o você, que, além de<<strong>br</strong> />

ficar presa aos pais, nem pôde se casar <strong>com</strong> a pessoa de quem<<strong>br</strong> />

gostava...<<strong>br</strong> />

<strong>Natsu</strong> se referia ao fato de <strong>Haru</strong> ter respeitado a vontade<<strong>br</strong> />

do pai e desistido de casar <strong>com</strong> Ryuta Nakayama.<<strong>br</strong> />

-Mas...<<strong>br</strong> />

Brotos de primavera floresceram nos olhos de <strong>Haru</strong> que<<strong>br</strong> />

lem<strong>br</strong>ava dos acontecimentos daqueles tempos.<<strong>br</strong> />

A colheita daquele ano na plantação de algodão da família<<strong>br</strong> />

Takakura, situada no interior do estado de São Paulo, havia<<strong>br</strong> />

terminado. Raios fortes de sol cintilavam so<strong>br</strong>e as plantações.<<strong>br</strong> />

Não havia nenhuma som<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />

Era agosto de 1952, e dois meses tinha se passado desde<<strong>br</strong> />

que Takuya passara a morar <strong>com</strong> a família Takakura.<<strong>br</strong> />

Takuya arava a terra utilizando mulas, juntamente <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

Chüji, <strong>Haru</strong> e os diaristas que trabalhavam na fazenda.<<strong>br</strong> />

Takuya ainda não se acostumara no manejo das mulas e<<strong>br</strong> />

<strong>Haru</strong> vinha ajudar um pouco, mas, envergonhada, saía de<<strong>br</strong> />

perto. Takuya procurava não forçar a situação em relação à<<strong>br</strong> />

- 348 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!