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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Minas Gerais e Espírito Santo. Os <strong>municípios</strong> localiza<strong>dos</strong> no Sudeste são categoriza<strong>dos</strong> como<br />

1, e o <strong>da</strong>s regiões restantes como 0.<br />

Hipótese: O fato de o município estar localizado na região Sudeste se relaciona com<br />

a ativi<strong>da</strong>de paradiplomática.<br />

Pertence ao estado do RS<br />

Esse indicador testa o Regionalismo/Nacionalismo. Essa noção já foi aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> e<br />

relaciona-se com um critério mínimo para a verificação <strong>da</strong> determinante, ou seja, com o <strong>caso</strong><br />

mais extremo de regionalismo no país (mesmo que insuficiente se comparado aos padrões<br />

internacionais de <strong>caso</strong>s análogos) será identificado se ele se manifesta na <strong>paradiplomacia</strong><br />

brasileira. A ideia é que se a determinante não estiver presente no Rio Grande do Sul,<br />

dificilmente aparecerá em outros <strong>caso</strong>s de regionalismo no país, se o ocorrer o inverso, cabem<br />

estu<strong>dos</strong> futuros sobre a determinante no país. Essa é uma variável dummy, em que os<br />

<strong>municípios</strong> gaúchos são classifica<strong>dos</strong> como 1 e os restantes como 0.<br />

Hipótese: O fato de o município estar localizado no estado do Rio Grande do Sul tem<br />

relação com a probabili<strong>da</strong>de dele possuir área internacional.<br />

Possui município próximo com área internacional<br />

Esse indicador tenta corroborar a determinante do “Me-tooism”. Ao contrário <strong>da</strong><br />

definição de proximi<strong>da</strong>de de Berry e Berry (1990), que leva em consideração apenas o critério<br />

de vizinhança (compartilhamento de limites) fez-se uso de noção um pouco mais ampla. A<br />

concepção de proximi<strong>da</strong>de considera, ademais <strong>da</strong> vizinhança, os <strong>municípios</strong> que pertencem à<br />

mesma microrregião e, quando existente, à mesma região metropolitana, aglomeração urbana<br />

ou rede integra<strong>da</strong> de desenvolvimento. Os <strong>da</strong><strong>dos</strong> foram retira<strong>dos</strong> do IBGE. Essa é uma<br />

variável dicotômica, em que os <strong>municípios</strong> que possuem <strong>municípios</strong> próximos com áreas<br />

internacionais são classifica<strong>dos</strong> como 1 e os que não, como 0.<br />

Hipótese: a presença de áreas internacionais em <strong>municípios</strong> se relaciona com a<br />

existência de outras áreas internacionais em <strong>municípios</strong> próximos.<br />

3.3 A Variável dependente<br />

O foco deste extenso capítulo foi o <strong>da</strong>s <strong>determinantes</strong> <strong>locais</strong> <strong>da</strong> <strong>paradiplomacia</strong>.<br />

Apresentaram-se o modelo de Sol<strong>da</strong>tos e as respectivas a<strong>da</strong>ptações, tanto para o modelo<br />

estatístico (com a adesão de alguns indicadores) quanto para o <strong>caso</strong> brasileiro (com a exclusão<br />

de outros). Similarmente, o primeiro capítulo foi dedicado inteiramente à variável dependente,<br />

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