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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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partes em duas partes). O primeiro quartil (mais a esquer<strong>da</strong>) é chamado de inferior, o do meio<br />

é chamado segundo quartil e o último, de quartil superior. Usando novamente os <strong>da</strong><strong>dos</strong><br />

anteriores como exemplo, os segundo quartil seria a mediana calcula<strong>da</strong> anteriormente, 30, o<br />

quartil inferior seria 27 e o superior seria 51 (novamente nesses <strong>caso</strong>s a mediana é a média<br />

<strong>dos</strong> dois números mais próximos do centro). De posse desses <strong>da</strong><strong>dos</strong> poderíamos calcular a<br />

amplitude interquartil que seria de 24 (51-27). Esse procedimento tem vantagens e<br />

desvantagens. Ao mesmo tempo em que se afastam os <strong>caso</strong>s extremos, perdem-se muitos<br />

<strong>da</strong><strong>dos</strong> (50% deles, na ver<strong>da</strong>de).<br />

Outra forma de ver a distribuição de frequências pode não ser tanto em termos de<br />

quantas vezes, de fato, os scores aparecem, e sim pela probabili<strong>da</strong>de de algum vir a ocorrer.<br />

Essa é uma forma de utilizar a distribuição de frequências para se inferir coisas que vão além<br />

<strong>dos</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong>. Os próprios gráficos já apresentam os <strong>da</strong><strong>dos</strong> que se está estu<strong>da</strong>ndo e a<br />

partir deles pode-se chegar a padrões de comportamentos futuros. Se, ao invés de buscar saber<br />

se um intervalo de resulta<strong>dos</strong> ocorreu muitas ou poucas vezes, pretende-se saber a<br />

probabili<strong>da</strong>de dele ocorrer no futuro, pode-se mensurar essa chance. Esse cálculo varia de 0<br />

(nenhuma possibili<strong>da</strong>de de acontecer) a 1 (evento ocorrido).<br />

Na teoria, a probabili<strong>da</strong>de de obter um score de qualquer tamanho pode ser levanta<strong>da</strong><br />

em to<strong>dos</strong> os tipos de distribuição de frequência, só que isso seria altamente complexo (já que<br />

a distribuição pode assumir qualquer forma). Os estatísticos, para solucionar esse problema,<br />

criaram uma forma de simplificar essa busca por meio <strong>da</strong> identificação de distribuições mais<br />

comuns. Para ca<strong>da</strong> uma delas, eles criaram fórmulas matemáticas que especificam versões<br />

idealiza<strong>da</strong>s dessas distribuições (chama<strong>da</strong>s de distribuições de probabili<strong>da</strong>de). A partir delas<br />

é possível calcular a probabili<strong>da</strong>de de encontrar scores particulares basea<strong>dos</strong> na frequência<br />

com que um score específico ocorreu numa distribuição com esses formatos comuns.<br />

Um desses formatos é a distribuição normal vista anteriormente. Os estatísticos<br />

calcularam a probabili<strong>da</strong>de de determinado score ocorrer em uma distribuição normal, em que<br />

a média é 0 e o desvio padrão é 1. Se essas regras forem respeita<strong>da</strong>s, poder-se-ia usar a tabela<br />

de probabili<strong>da</strong>des para a distribuição normal e notar qual a probabili<strong>da</strong>de de ocorrer<br />

determinado score nos <strong>da</strong><strong>dos</strong>; no entanto, nem to<strong>dos</strong> os <strong>da</strong><strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> apresentam média 0 e<br />

desvio padrão 1.<br />

Para <strong>caso</strong>s assim (a maioria), há solução. Qualquer <strong>da</strong>do pode ser convertido para ter<br />

essas características. O processo é bem simples, para centralizar os <strong>da</strong><strong>dos</strong> em torno do 0,<br />

pega-se ca<strong>da</strong> score e subtrai-se a média geral. A partir <strong>da</strong>í, divide-se essa operação pelo<br />

desvio padrão, a fim de garantir que ele seja 1. O score resultante é conhecido como valor z.<br />

<strong>As</strong>sim,<br />

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