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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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0,4. Além, disso é importante compreender que, assim como no <strong>caso</strong> <strong>da</strong>s médias, busca-se o<br />

efeito para a população como todo, mas como não se tem acesso a esse número, faz-se uso do<br />

tamanho do efeito <strong>da</strong> amostra como aproximação.<br />

Os tamanhos do efeito em uma população são intrinsicamente liga<strong>dos</strong> a três outras<br />

proprie<strong>da</strong>des estatísticas: o tamanho <strong>da</strong> amostra no qual os tamanhos do efeito de uma<br />

amostra são basea<strong>dos</strong>, o nível de probabili<strong>da</strong>de no qual aceita-se um efeito como sendo<br />

estatisticamente significante (o nível α) e a habili<strong>da</strong>de de um teste em detectar um efeito desse<br />

tamanho (chamado de poder estatístico).<br />

Quando se sabe sobre três dessas quatro proprie<strong>da</strong>des pode-se identificar a última<br />

delas. Geralmente utiliza-se o nível α de 0,05 então esse valor já é conhecido. O poder de um<br />

teste é a probabili<strong>da</strong>de de um <strong>da</strong>do teste encontrar um efeito pressupondo que exista um na<br />

população. Foi visto há pouco que o erro do tipo 2 mede a probabili<strong>da</strong>de de não encontrar um<br />

efeito quando ele, de fato, existe. O poder de um teste é, portanto, o contrário do erro do tipo<br />

2, que é medido pelo nível de significância β. Tem-se que o nível de poder é igual a <br />

; portanto, deve-se buscar um poder de 0,8, ou seja, de 80% de chance de<br />

encontrar um efeito, <strong>caso</strong> ele exista. O tamanho do efeito em uma população pode ser<br />

estimado pelo tamanho do efeito na amostra e o tamanho <strong>da</strong> amostra é definido pelo<br />

experimento, então é fácil de ser calculado.<br />

Existem dois elementos úteis para se encontrar de posse <strong>dos</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong> dessas quatro<br />

proprie<strong>da</strong>des. A primeira é o cálculo do poder de teste (chamado apenas de β). Pressupondo<br />

que o experimento já foi conduzido, então, já se tem selecionado um valor para o α, podendo<br />

estimar o tamanho do efeito baseado na amostra e sabendo quantos <strong>caso</strong>s foram estu<strong>da</strong><strong>dos</strong>. É<br />

possível usar esses valores para calcular β. Se esse valor acabar sendo 0,8 ou mais, fica-se<br />

confiante que se atingiu poder suficiente para detectar qualquer efeito que possa existir, mas<br />

se o valor for menor, talvez se queira replicar o experimento usando mais <strong>caso</strong>s para aumentar<br />

o poder.<br />

O segundo elemento é o cálculo do tamanho <strong>da</strong> amostra necessária para atingir um<br />

determinado nível de poder. Dado que se sabem os valores de α e β, é possível usar pesquisas<br />

anteriores (ou similares) para estimar o tamanho do efeito que se espera detectar em um<br />

experimento. Podem-se calcular quantos <strong>caso</strong>s são necessários para detectar um efeito.<br />

4.3 Pressupostos<br />

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