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As determinantes locais da paradiplomacia: o caso dos municípios ...

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Há formas de padronizar a uni<strong>da</strong>de de medi<strong>da</strong> de covariância. Ela ocorre pelo<br />

processo de padronização (stan<strong>da</strong>rdization). Uma forma de padronizar poderia ser a<br />

obrigatorie<strong>da</strong>de de to<strong>da</strong>s as covariâncias serem medi<strong>da</strong>s na mesma uni<strong>da</strong>de. Isso, entretanto,<br />

não faz sentido algum, porque as medi<strong>da</strong>s podem ser muito diferentes (distâncias,<br />

temperatura, humor, taxa glicêmica, etc.). A estatística utiliza uma medi<strong>da</strong> que possa ser<br />

facilmente converti<strong>da</strong> para todo tipo de mensuração. Essa medi<strong>da</strong> é o desvio padrão. Ele foi<br />

apresentado anteriormente esse tipo de uni<strong>da</strong>de, e, como a variância, ele representa a média<br />

<strong>dos</strong> desvios entre os scores e a média <strong>da</strong> amostra. Caso se divi<strong>da</strong> qualquer distância para a<br />

média (desvio) por desvios padrões, obtêm-se resulta<strong>dos</strong> em uni<strong>da</strong>des de desvio padrão.<br />

Pela lógica, se há interesse em expressar a covariância em uni<strong>da</strong>des de medi<strong>da</strong><br />

padroniza<strong>da</strong> deve-se dividi-la pelo desvio padrão. Existem duas variáveis e, portanto, dois<br />

desvios padrões. Quando calcula<strong>da</strong> a covariância, encontram-se dois desvios, um para ca<strong>da</strong><br />

variável, e os multiplicamos. Para os desvios padrão faz-se o mesmo, multiplica-se e divide-se<br />

a covariância pelo produto dessa multiplicação. A equação é representa<strong>da</strong>, portanto, por:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Em que é o desvio padrão <strong>da</strong> primeira variável e é o desvio padrão <strong>da</strong> segun<strong>da</strong><br />

variável. Essa covariância padroniza<strong>da</strong> é chama<strong>da</strong> de coeficiente de correlação, que também<br />

pode ser conheci<strong>da</strong> por coeficiente correlação product-moment de Pearson ou coeficiente de<br />

correlação de Pearson (r).<br />

Os valores do coeficiente variam de -1 a +1, em que o primeiro representa uma<br />

relação perfeitamente negativa e o segundo, perfeitamente positiva, no sentido que variam<br />

exatamente na mesma proporção. Quando o coeficiente é zero não houve nenhuma relação<br />

entre as variáveis, ou seja, se uma variável mu<strong>da</strong>r a outra permanece inaltera<strong>da</strong>. Esse<br />

coeficiente foi citado anteriormente porque ele também é uma boa medi<strong>da</strong> de efeito.<br />

Existem formas de calcular também se o coeficiente de correlação é significante<br />

(testando a hipótese nula de a correlação ser diferente de zero, se o coeficiente observado for<br />

pouco possível de acontecer se não houver efeito na população, então se pode ganhar<br />

confiança de que a relação observa<strong>da</strong> é estatisticamente relevante) e do intervalo de confiança<br />

para o r (utilizando as técnicas do valor z já apresenta<strong>da</strong>s).<br />

É importante ressaltar um aspecto fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> correlação que muitos ignoram e<br />

acabam concluindo mais do que o modelo estatístico permite. O coeficiente de correlação não<br />

fornece indicação sobre a direção de causali<strong>da</strong>de! Isso acontece por dois motivos. O primeiro<br />

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